Histórias de superação de atletas como as de Rafaela Silva, Gabriel Araújo e Daiane dos Santos são inspiradoras e mostram0️⃣ que, apesar das adversidades que a vida apresenta, é possível ultrapassar barreiras – inclusive aquelas que são impostas pela sociedade0️⃣ – e se tornar um(a) verdadeiro(a) vencedor(a).
Você sabia que a Verônica Hipólito, por exemplo, fez três cirurgias no cérebro, mas0️⃣ ainda assim continuou no mundo dos esportes? Ou que Jesse Owens desafiou o regime nazista de Hitler durante os Jogos0️⃣ Olímpicos de Berlim de 1936?
Conheça agora os principais relatos de astros dos mais diversos esportes!
Como o esporte pode mudar a0️⃣ vida de uma pessoa?
A importância do esporte como instrumento de modificação social está no fato de ele ser um real0️⃣ agente de mudança de perspectiva de futuro para diversas pessoas em diversas situações, principalmente aquelas em situação de vulnerabilidade.
Uma prática0️⃣ esportiva muda vidas, ajudando os atletas a melhorarem suas condições de vida e expandirem seus horizontes.
O esporte como ferramenta de0️⃣ inclusão social no Brasil, especificamente, funciona através de iniciativas que visam oferecer novas oportunidades a crianças, jovens e adultos que0️⃣ vivem na pobreza e/ou que habitam comunidades, órfãos ou distanciados de pai e mãe, usuários de drogas, detentos e outros.
E0️⃣ existem até instituições criadas por atletas conhecidos ou que recebem apoio deles para funcionar diariamente, como o Instituto Guga Kuerten,0️⃣ como sede em Florianópolis - SC, que trabalha para garantir oportunidades de inclusão social a quem acolhe.
Dentro ou fora destas0️⃣ instituições, não é preciso fazer uma pesquisa muito aprofundada para encontrar histórias de esportistas que vieram de origens humildes e0️⃣ se destacaram a ponto de alcançar grandes times, nem de pessoas que sofreram lesões que, supostamente, deveriam aposentá-las dos esportes,0️⃣ mas se reergueram mesmo assim e até trouxeram medalhas para casa.
São histórias como essas que você verá a seguir!
18 exemplos0️⃣ de superação no esporte
Bethany Hamilton, Marta e Gory Alozie possuem histórias de superação inspiradoras e que servem de exemplo para0️⃣ qualquer esportista que está passando por dificuldades no dia a dia, nos treinos ou em competições esportivas, mas seus relatos0️⃣ entram na lista de apenas alguns dos vários conhecidos.
Descubra melhor quem são essas pessoas e como elas superaram grandes desafios0️⃣ em suas vidas e carreiras!1.Verônica Hipólito
Nascida em São Bernardo do Campo, Verônica sempre amou o mundo dos esportes desde criança,0️⃣ tendo praticado vários desde cedo.
Aos 12 anos, precisou retirar um tumor no cérebro, o que a impediu de fazer atividades0️⃣ de alto impacto.
Foi então que decidiu focar no atletismo.
Aos 14, Verônica teve um AVC que paralisou o lado direito do0️⃣ seu corpo, mas olimpíadas de inverno 2024 paixão pela corrida a ajudou a recuperar os movimentos.
Posteriormente, a atleta ainda precisou tirar 90% do0️⃣ seu intestino grosso e passou por mais duas cirurgias no cérebro por conta de tumores na região.
Apesar de todos esses0️⃣ percalços, ela participou de diversas competições esportivas, ganhando várias medalhas e construindo uma das maiores histórias de superação de atletas0️⃣ paralímpicos do país.2.Bethany Hamilton
A surfista havaiana teve o seu braço esquerdo arrancado por um tubarão quando tinha apenas 13 anos0️⃣ de idade e, mesmo perdendo cerca de 60% de sangue e quase não ter sobrevivendo, mal podia esperar para voltar0️⃣ para o mar.
Surfar com um único braço não seria tarefa fácil, já que ela teria que aprender a nadar sem0️⃣ um apoio importante, mas Bethany treinou tanto que conseguiu se tornar uma das 50 maiores atletas do mundo na modalidade,0️⃣ tendo olimpíadas de inverno 2024 história imortalizada no filme Soul Surfer - Coragem de Viver.
3.Rafaela Silva
A judoca Rafaela Silva começou a lutar com0️⃣ o objetivo de parar de brigar nas ruas.
Em 2012, nas oitavas de final dos Jogos Olímpicos, foi desclassificada por causa0️⃣ de um movimento ilegal, o que fez com que suas redes sociais fossem enxurradas de comentários racistas e depreciativos.
Na época,0️⃣ a brasileira tinha apenas 20 anos e acabou sofrendo um quadro de depressão.
Apesar das dificuldades, ela voltou para os tatames0️⃣ no ano seguinte e conquistou um título mundial.
Mais tarde, também ganhou olimpíadas de inverno 2024 primeira medalha olímpica de ouro na categoria.
4.Gabriel Araújo
Gabriel0️⃣ Araújo é um jovem com seus 20 e poucos anos que nasceu com focomelia, doença congênita que impossibilitou o desenvolvimento0️⃣ de seus braços e pernas.
Apesar da condição, ele decidiu entrar nas aulas de natação em 2015 para aprender a praticar0️⃣ o esporte somente usando cabeça e tronco.
Em 2020, Gabriel se tornou o primeiro brasileiro medalhista dos Jogos Paralímpicos, conquistando a0️⃣ prata nos 100 m costas da classe S2 (para atletas com deficiências físicas de alto grau).5.
Marta Eleita seis vezes a0️⃣ melhor jogadora de futebol do mundo, Marta teve uma infância humilde no interior de Alagoas.
Quando pequena, o pai abandonou a0️⃣ família e ela começou a trabalhar como carroceira para ajudar a mãe a sustentar seus três irmãos.
Apesar disso, ela sempre0️⃣ amou futebol e era a única menina que jogava com os garotos do bairro.
No início da olimpíadas de inverno 2024 jornada como jogadora,0️⃣ Marta foi proibida de participar das partidas por ser considerada "boa demais" e foi assim, sendo boa demais, que em0️⃣ 2015, ela superou Pelé e se tornou a maior artilheira da seleção brasileira.
Marta já recebeu diversos reconhecimentos por olimpíadas de inverno 2024 luta0️⃣ em defesa do futebol feminino, sendo inclusive nomeada pela ONU como Embaixadora da Boa Vontade para Mulheres e Meninas no0️⃣ Esporte.
Um dos maiores exemplos de superação no Brasil e no mundo! 6.
Glory Alozie A atleta nigeriana Glory Alozie era uma0️⃣ das favoritas para ganhar a prova de 100 metros em um dos maiores eventos esportivos do mundo: os Jogos Olímpicos0️⃣ de 2000, em Sydney, porém, uma semana antes da cerimônia de abertura, seu noivo morreu em um acidente de trânsito.
Apesar0️⃣ da tragédia, a corredora decidiu competir e acabou conquistando a medalha de prata que, segundo ela, foi a conquista mais0️⃣ importante de olimpíadas de inverno 2024 carreira, em homenagem ao falecido amado.7.
Anthony Nesty Nascido no Suriname, o menor país independente da América Latina0️⃣ e antes colônia holandesa, Anthony Nesty nunca teve condições de contar com infraestrutura e bons instrutores à olimpíadas de inverno 2024 disposição para0️⃣ treinar natação quando criança.
Apesar disso, era um nadador promissor e conseguiu acesso a um treinamento de elite com 17 anos,0️⃣ o que o levou a participar das Olimpíadas de 1984.
Com seu destaque nos Jogos, Anthony foi convidado para estudar e0️⃣ treinar nos Estados Unidos, evoluindo muito ao longo dos anos e se tornando o único nadador do seu país a0️⃣ conquistar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos, feito que conquistou nos 100 metros borboleta.8.
Mo Farah Nascido na Somália, mas0️⃣ com naturalização inglesa, o atleta saiu do seu país natal com oito anos de idade para fugir de uma guerra0️⃣ civil em busca de uma vida melhor e mais digna.
Mesmo tendo presenciado tantas mortes, ele encontrou refúgio na corrida, se0️⃣ tornando campeão olímpico e conquistando quatro medalhas de ouro no decorrer da carreira.9.
Jaqueline Carvalho Em 2001, Jaqueline foi convocada para0️⃣ a seleção juvenil de vôlei porque se destacou como a melhor jogadora do mundial naquele mesmo ano.
Contudo, uma lesão na0️⃣ mão direita por conta das pancadas nos treinos resultou no desenvolvimento de uma trombose que quase levou à amputação do0️⃣ seu braço.
Nos Jogos Pan-Americanos de 2011, a jogadora sofreu outra lesão que ocasionou uma concussão cerebral e fratura em duas0️⃣ vértebras.
Segundo os médicos, ela precisaria ficar pelo menos dois meses sem jogar para conseguir se recuperar.
Em um retorno histórico nos0️⃣ Jogos de Londres de 2012, Jaqueline voltou às quadras para conquistar olimpíadas de inverno 2024 segunda medalha de ouro olímpica, se tornando uma0️⃣ das maiores atletas brasileiras com história de superação relacionada a lesões.10.
Barbara Wetzel A mexicana Barbara Wetzel nasceu em 2003, com0️⃣ Síndrome de Down e com diagnóstico de hipotonia, uma doença que enfraquece o tônus muscular.
Para ajudá-la a desenvolver seus músculos0️⃣ e movimentos motores, olimpíadas de inverno 2024 mãe a matriculou na ginástica quando ela tinha três anos.
Aos cinco anos, Barbara começou a participar0️⃣ de competições regionais e mostrou talento nato para esporte.
Aos nove, ganhou uma medalha de ouro no torneio nacional Gilling Allianz0️⃣ Cup, em Cancún, contrariando completamente as expectativas que os médicos tinham para olimpíadas de inverno 2024 vida.
Barbara decidiu seguir nessa carreira e, hoje,0️⃣ coleciona diversos prêmios de campeonatos regionais e internacionais que participou.
Um grande exemplo de superação! 11.
Jesse Owens Os Jogos Olímpicos de0️⃣ 1936 aconteceram em Berlim, bem no meio da ascensão da Alemanha nazista que defendia fortemente uma suposta "pureza da raça0️⃣ ariana".
Jesse Owens foi um homem negro vivendo no país e, apesar de já ser um grande atleta, tinha todos os0️⃣ motivos e até limitações impostas pelo governo e por órgãos esportivos do país para não participar da competição.
Apesar da pressão,0️⃣ o americano esteve na Olimpíada com a cara e com a coragem e ainda conquistou quatro medalhas de ouro, superando0️⃣ todos os seus rivais e criando uma importantíssima história de superação de atletas olímpicos lutando pelos seus direitos.12.
Maya Gabeira Nascida0️⃣ no Rio de Janeiro, Maya compete no surfe desde a adolescência.
Com 17 anos, passou a morar no Havaí, onde se0️⃣ tornou especialista em ondas gigantes, batendo o recorde de maior onda surfada por uma mulher, com 22,4 metros de altura.
Em0️⃣ 2011, a surfista sofreu uma queda no Taiti, levou várias ondas na cabeça e ficou presa na zona de arrebentação,0️⃣ sendo encontrada desacordada.
Para retornar às atividades, precisou fazer diversos cursos de apneia e treinos em ondas tubulares.13.
Daiane dos Santos Com0️⃣ uma história de superação no Brasil mega conhecida, Daiane dos Santos vem de origem humilde e foi descoberta aos 110️⃣ anos por uma professora que viu que ela tinha o porte físico ideal para a ginástica enquanto estava brincando.
Logo, a0️⃣ ginasta começou a fazer aulas e se dedicou muito ao esporte nos anos seguintes.
Aos 20 anos, Daiane se tornou a0️⃣ primeira brasileira e a primeira atleta negra do mundo a conquistar uma medalha de ouro no Campeonato Mundial de Ginástica0️⃣ Artística, em 2003.
Hoje, ela usa o esporte como ferramenta de inclusão social no Brasil apresentando-o a centenas de crianças e0️⃣ jovens através do Projeto Brasileirinho, criado por ela e implementado nos CEUs (Centros Educacionais Unificados) Paraisópolis e Aricanduva, em São0️⃣ Paulo-SP.14.
Alex Roca Campillo Aos seis meses de vida, uma encefalite viral herpética provocou uma paralisia cerebral no espanhol Alex Roca0️⃣ Campillo, afetando a olimpíadas de inverno 2024 mobilidade e postura e o deixando com 76% de incapacidade física.
Os médicos disseram que ele morreria0️⃣ ou ficaria em estado vegetativo para sempre.
Alex passou a tomar um remédio experimental como forma de tratamento para o problema0️⃣ enfrentado e também passou por algumas cirurgias que o ajudaram a retardar os efeitos da doença.
Aos 31 anos, ele se0️⃣ tornou a primeira pessoa em suas condições a finalizar uma maratona, tendo completado quase 42 km em menos de 60️⃣ horas (5h50min51s)! 15.
Yursa Mardini Yursa Mardini foi obrigada a fugir de uma guerra que acontecia na Síria, seu país de0️⃣ nascimento, em 2015, para buscar uma nova vida, mas quase morreu em olimpíadas de inverno 2024 trajetória rumo à Europa, quando o motor0️⃣ do bote em que estava queimou no meio do mar.
Ela e os outros passageiros tiveram que empurrar o bote até0️⃣ a Grécia e não pense que tudo ficou mais fácil depois que conseguiram chegar lá.
Depois de enfrentar diversas barreiras (culturais,0️⃣ linguísticas, governamentais etc.
) e finalmente se estabelecer na Alemanha, a nadadora voltou a praticar o esporte que é olimpíadas de inverno 2024 paixão0️⃣ e conseguiu compor o primeiro Time Olímpico de Refugiados e participar das Olimpíadas do Rio em 2016.
Sua história está contada0️⃣ no filme "Nadadoras", lançado em 2022.16.
Vanderlei Cordeiro Vanderlei nasceu no interior do Paraná, em uma família muito humilde.
Para ajudar os0️⃣ pais, trabalhava colhendo cana de açúcar, mas tinha o sonho de ser jogador de futebol.
Aos 11 anos, ganhou o primeiro0️⃣ par de tênis e foi incentivado a correr, passando a se dedicar ao atletismo 3 anos mais tarde.
Ele conseguiu se0️⃣ destacar no esporte, sendo levado para diversas competições ao redor do mundo.
Nos Jogos Olímpicos de Atenas de 2004, foi agarrado0️⃣ durante uma prova, mas não deixou que isso o abalasse e continuou, conquistando a medalha de bronze.
A ocasião também rendeu0️⃣ a ele a medalha Pierre de Coubertin, que consagra esportistas por seus atos de jogo justo e espírito olímpico.17.
Isaquias Queiroz0️⃣ O baiano Isaquias Queiroz superou diversas dificuldades durante a olimpíadas de inverno 2024 infância, incluindo queimaduras graves por conta de uma panela cheia0️⃣ de água fervendo e a perda de um dos rins após cair em cima de uma pedra.
Mesmo com as adversidades,0️⃣ o jovem conheceu a canoagem através de um projeto social de olimpíadas de inverno 2024 cidade e se destacou logo no início das0️⃣ práticas.
Nas Olimpíadas do Rio, em 2016, Isaquias garantiu algumas vitórias para a equipe brasileira e se tornou o primeiro atleta0️⃣ brasileiro a conquistar três medalhas olímpicas na mesma edição dos Jogos.18.
Yolande Mabika Nascida no Congo, Yolande passou a infância separada0️⃣ de seus pais por conta da guerra no Congo, enfrentou fome, medo e solidão até chegar no Brasil e encontrar,0️⃣ no judô, um refúgio e uma forma de sobreviver.
Depois de ter sido abandonada e ter seus documentos, quimono e dinheiro0️⃣ levados pelo chefe da delegação congolesa após o campeonato mundial de judô de 2013, a atleta encontrou refúgio através da0️⃣ entidade católica Cáritas.
Depois da acolhida, Yolande se tornou uma atleta de alto rendimento, sendo uma dos 10 atletas a compor0️⃣ a primeira equipe de refugiados, disputando os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
Aliás, vale você conhecer mais sobre0️⃣ essa equipe para ser mais inspirado(a) ainda! Continue a leitura.
O que é a Equipe Olímpica de Atletas Refugiados e quem0️⃣ faz parte dela? A Equipe Olímpica de Atletas Refugiados foi criada pelo Comitê Olímpico, durante os Jogos do Rio em0️⃣ 2016, e contou com 10 atletas refugiados que foram forçados a fugir dos conflitos, violação dos direitos humanos e perseguição0️⃣ que sofriam nos seus países de origem.
Como os esportistas não podiam mais representar suas nações, o Comitê Olímpico Internacional (COI)0️⃣ teve a iniciativa de reunir atletas de destaque para enviar uma mensagem de esperança aos refugiados ao redor do mundo.
A0️⃣ primeira seleção contou com: Rami Anis, nadadora dos 100 metros borboleta da Síria;
Yolande Mabika, judoca da República Democrática do Congo;
Paulo0️⃣ Amotum Lokoro, velocista dos 1.
500 metros do Sudão do Sul;
Yusra Mardini, nadadora do nado livre de 200 metros da Síria;
Yiech0️⃣ Pur Biel, velocista dos 800 metros do Sudão do Sul;
Rose Nathike Lokonyen, velocista dos 800 metros do Sudão do Sul;
Popole0️⃣ Misenga, judoca da República Democrática do Congo;
Yonas Kinde, maratonista da Etiópia;
Anjelina Nadai Lohalith, velocista dos 1.
500 metros do Sudão do0️⃣ Sul; e
James Nyang Chiengjiek, velocista dos 800 metros do Sudão do Sul.
Nas Olimpíadas de Tóquio de 2020 – que aconteceram0️⃣ em 2021 por conta da pandemia do novo coronavírus –, a equipe passou de 10 integrantes para 29 atletas, que0️⃣ participaram de 12 modalidades: atletismo, canoagem, ciclismo de estrada, natação, badminton, boxe, judô, karatê, taekwondo, levantamento de peso, tiro e0️⃣ luta livre.
Gostou de conhecer algumas histórias para se inspirar? Então, não deixe que os problemas no caminho o(a) levem a0️⃣ desistir.
Assim como esses atletas, a perseverança e a força de vontade farão com que você mesmo(a) conquiste suas próximas medalhas!
