amor igual não se viu
Fred não nasceu Fluminense. Para explicar a relação que hoje
transborda amor e gratidão , é necessário explorar bem mais do que a superfície nos
permite enxergar. Como, afinal de contas, um mineirinho espevitado de Teófilo Otoni
viria a exalar um sentimento de paixão por um clube de futebol do Rio de
Janeiro?
Quando desembarcou no Fluminense, Fred já trouxe na bagagem potencial de
possível ídolo. Àquela altura, era natural depositar no jogador certa expectativa,
alimentada por uma carreira sólida, embora ainda curta. Mas por que um talento que três
anos antes estava disputando uma Copa do Mundo e consolidava seu nome na Europa
decidiria retornar ao Brasil? É possível percorrer diversos caminhos para encontrar
essa resposta, mas a que melhor sintoniza os laços de Fred e Fluminense é a de que
aquele menino que aos 9 anos saíra de casa em betfair ch busca de um sonho ainda não havia
encontrado seu lar no futebol.
Os dois gols na estreia pareciam um presságio do que
estava por vir. Os corações jogados à torcida no Maracanã despejaram esperança em betfair ch
uma arquibancada que sequer poderia imaginar aonde tudo aquilo chegaria. Mas, naquele
mesmo 2009, não foram as glórias, mas sim as dores e dificuldades que forjaram a
relação. Com a liderança de Fred, o Fluminense desafiou a matemática: o camisa 9 marcou
oito gols nos últimos dez jogos do Brasileirão e reduziu a pó os 99% de risco de
rebaixamento.
Mas nem só de superação se constrói uma idolatria. Sobretudo em betfair ch uma
instituição cuja galeria ostenta glórias eternas e personagens inesquecíveis. Era
preciso dar um passo adiante, e Fred sabia disso. O título brasileiro no ano seguinte
veio para lavar a alma. Não apenas do atacante, mas de uma imensa torcida que há 26
anos não via seu time conquistar a principal competição do país. Livre dos problemas
físicos e em betfair ch lua de mel com a torcida, Fred desandou a balançar as redes em betfair ch
2011. Com 22 gols marcados em betfair ch 25 jogos, se tornou o maior artilheiro do Fluminense
em betfair ch uma única edição do Campeonato Brasileiro. O terceiro lugar parecia pouco para
um time que encantava e havia tomado gosto por vencer. Acontece que Fred estava mesmo
predestinado a ser gigante no Fluminense . Se ainda restava dúvidas sobre em betfair ch que
prateleira o camisa 9 estaria inserido na história do clube, 2012 chegou para dissipar
a discussão como fumaça ao vento. O título carioca abriu alas para um ano inesquecível.
No Brasileirão, o dourado que fazia os contornos da linda camisa grená usada pelo
atacante para marcar o gol do título foi também o dourado da medalha tricolor no
campeonato. Artilheiro, craque... ÍDOLO! A eternidade vestiu Fred em betfair ch três cores de
forma tão mágica quanto o gol de voleio que o capitão marcou em betfair ch um Fla-Flu daquela
campanha.
O sucesso de Fred extrapolou as esquinas das Laranjeiras e o levou à Seleção
Brasileira que conquistou a Copa das Confederações em betfair ch 2013. A chuteira de prata e
os dois gols na final contra a Espanha no Maracanã credenciaram o atacante a disputar,
em betfair ch 2014, betfair ch segunda Copa do Mundo da carreira, a primeira como titular. Mas o que
se apresentava como um sonho de menino em betfair ch pouco tempo desabou como um pesadelo.
Mas era tudo real. E Fred encontrou na torcida do Fluminense o amparo e o amor que o
fariam se reerguer de carregar o fardo de uma covardia.
O carinho fortaleceu os laços e
deu a Fred o conforto de um lar. Tanto que, em betfair ch 2024, o jogador renovou seu
contrato com o clube. Mas isso não impediu, contudo, que o inimaginável acontecesse em
betfair ch 2024. O destino ardilosamente separou Fred e Fluminense. No adeus, as lágrimas
diziam muito mais do que qualquer palavra e resplandeciam esperança de que um dia os
caminhos novamente se cruzassem.
E era mesmo inevitável. Toda aquela história não
poderia acabar assim, à margem de decisões alheias ao desejo de quem mais nutria
carinho por Fred. A torcida apaixonada ansiava por um reencontro que a cada rumor
alimentava uma confiança inesgotável. Enquanto o mundo ruía e afastava as pessoas, Fred
retornou ao Fluminense no meio da pandemia privado de abraços, impedido de receber os
sentimentos que por tanto tempo precisaram ser reprimidos.
De bicicleta, assim como
alguns de seus lindos gols pelo Tricolor, o ídolo voltou para casa . Conter a emoção
deixou de ser opção. Fred sabia que, vestindo as três cores que traduzem tradição, ele
é diferente. Com gols, vitórias, recordes e infinitas demonstrações de amor, pavimentou
o caminho para o próximo dia 9 de julho. E quando este momento chegar, o capitão
deixará de ser jogador do Fluminense, mas jamais deixará para trás o que construiu e
conquistou no clube que parece ter nascido para defender.