

Ministra dos Esportes, Ana Moser voltou a classificar o eSports como um produto que não faz parte do âmbito esportivo.
Em entrevista ao "Esporte Espetacular", programa da Globo exibido hoje, ela afirmou que se trata de um "fenômeno biopsicossocial".
A ministra afirmou que a discussão tem que ser feita, mas que o processo independe dela.
Ana Moser ainda relembrou uma avaliação do Ministério do Esporte sobre o não-reconhecimento da modalidade como algo esportivo.
"O eSport, no Brasil, não é reconhecido como esporte.
Houve uma avaliação do Ministério do Esporte há uns oito anos.
Eu acompanhei uma parte, fazia parte do Conselho.
Mas, na decisão, eu não fazia mais parte.
Hoje, efetivamente, não é esporte.
Isso é um processo que independe de mim.
Dentro do fenômeno, a área esportiva tem um formato que tem a questão do movimento", iniciou.
"O esporte é movimento.
É isso é um fenômeno biopsicossocial.
E o bio é muito importante.
Como fenômeno científico, biológico, ele tem o movimento.
Como fenômeno social, a competição ela pode, num primeiro momento, achar que ela caracteriza como esporte.
Mas a competição por si só não denota movimentoesportebet apostaeSports.
É uma discussão que envolve muita coisa.
Ela tem de ser feita.
Politicamente, você pode tomar qualquer decisão", concluiu.
A polêmica iniciouesportebet apostajaneiro desse ano, quando,esportebet apostaentrevista ao UOL, a ministra afirmou que "o esporte eletrônico é uma indústria de entretenimento, não é esporte.
Então você se diverte jogando videogame, você se divertiu.
O atleta de eSports treina, mas a Ivete Sangalo também treina para dar show e ele não é atleta, ela é uma artista que trabalha com entretenimento".
Na ocasião, estrelas dos eSports, como Gustavo 'Sacy' Rossi, campeão mundial de Valorant, e Jaime Pádua, Co-Fundador da FÚRIA, criticaram a ex-jogadora.
Evento do COI sobre esportes eletrônicos
Ana Moser ainda falou sobre o eSports Series 2023, evento organizado pelo Comitê Olímpico Internacional e que será realizadoesportebet apostaSingapura entre os dias 22 e 25 de junho.
Para ela, a iniciativa se justifica por abordar esportes que simulam esportes tradicionais e atividades físicas, excluindo jogos de tiro ou que simulam realidades alternativas.
"Pelo que conheço sistema do Comitê Olímpico, esse festival (organizado pelo COI) é muitoesportebet apostacima dos simuladores.
E não desses jogos eletrônicos que tenham as competições pelas características de tiro, bomba, que não dizem muito sobre o que é o espírito olímpico.
Essa é a restrição que o sistema olímpico coloca.
E que é refletido pelo Comitê Olímpico nacional (COB).
Existe uma estrutura de como se lida com esporte eletrônico pelo sistema olímpico.
E legalmente é assim que funciona.
É uma questão localizada no Ministério do Esporte, mas é ampla", iniciou.
"Acho que ficou um debate um pouco nichado no setor.
E é um debate que o esporte precisa participar mais.
É um fenômeno biológico e social.
E não tem por que ser controverso.
Podemos construir uma realidade boa para todo mundo", concluiu.