Escritório do Crime Fundação 2007 Local de fundação Rio de Janeiro, Brasil.
Anos ativo 2007 – presente Território (s) Rio de Janeiro
Atividades assassinatos, grilagem, venda e locação ilegal de imóveis
Escritório do Crime é nome de uma milícia de pistoleiros e matadores de elite que atua na zona oeste do Rio de Janeiro nascida da exploração imobiliária ilegal$5 minimum deposit online casinoatividades como grilagem, construção, venda e locação ilegal de imóveis,[1][2] cuja principal atividade é assassinato sob encomenda.
[2] O grupo é composto por policiais militares, ex-policiais que foi comandado pelo o ex-capitão do BOPE Adriano Nóbrega (preso duas vezes, sob suspeição de ligações com a máfia de caça-niqueis e jogo do bicho e réu$5 minimum deposit online casinoprocessos de grilagem)[3] e pelo major da Polícia Militar Ronald Pereira, ambos alvos da operação "Os Intocáveis".[4]
Investigações indicam que o grupo usa técnicas de planejamento avançadas, aprendidas dentro da própria polícia, para executar suas atividades.
Veículos são cuidadosamente escolhidos e adulterados desde seus acessórios até suas placas e ano, de modo a serem transformados$5 minimum deposit online casino"carros limpos" segundo$5 minimum deposit online casinoterminologia, a fim de despistar eventuais investigações.
Após essa etapa de preparo estuda-se a rotina do alvo e planeja-se o local e hora da execução.
O processo de planejamento busca por áreas sem câmeras de vigilância, pouco movimentadas e próximas à rotas de fuga.[5]
Suspeita-se que o grupo esteja envolvido$5 minimum deposit online casino19 homicídios não esclarecidos desde 2002, como o assassinato do bicheiro Waldomiro Paes Garcia$5 minimum deposit online casino28 de setembro de 2004 e do empresário Marcelo Diotti da Mata no estacionamento de um restaurante na Avenida das Américas, morto no mesmo dia de Marielle Franco e Anderson Gomes.[5]
Em agosto de 2018 passaram a ser investigados sob acusação de envolvimento com o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes no dia 14 de março do mesmo ano [6][7].
Suspeita-se que o assassinato da vereadora e de seu motorista tenham sido cometidos pelo grupo a fim de evitar que ela atrapalhasse seus negócios.
[8] A vereadora teria atravessado as atividades imobiliárias dos milicianos ao interferir num projeto de verticalização da comunidade de Rio das Pedras, o que resultaria$5 minimum deposit online casinograndes perdas a eles, o que teria motivado-os a executá-la.
Apesar da suspeição do envolvimento do grupo com no caso, não se descarta a hipótese de envolvimento do miliciano Orlando de Oliveira Araújo e do vereador Marcello Siciliano.[9]
Em 22 de janeiro de 2019 foi noticiado que o recém eleito senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, empregou$5 minimum deposit online casinoseu gabinete desde o início de 2008 até novembro de 2018 a esposa do ex-capitão suspeito de liderar o grupo, Adriano Nóbrega,[10] e desde abril de 2016, dois anos após$5 minimum deposit online casinoexpulsão da PM, empregou$5 minimum deposit online casinomãe, Raimunda Veras Magalhães.
[11][12] O outro suspeito de comandar a milícia, major Ronald Pereira, também já foi homenageado por Flávio na Assembleia.[10][13]
Adriano Magalhães da Nóbrega, também conhecido como Capitão Adriano ou Gordinho (Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 1977 – Esplanada, 9 de fevereiro de 2020), foi um policial militar e miliciano carioca.
Durante$5 minimum deposit online casinocarreira como policial militar, trabalhou como segurança de pessoas ligadas ao jogo do bicho no Rio de Janeiro, tornou-se um dos líderes do Escritório do Crime e integrou uma milícia que atua$5 minimum deposit online casinoRio das Pedras, zona oeste do Rio do Janeiro.
[14][15][16][17] Antes de ser expulso da PM fluminense$5 minimum deposit online casino2014, havia sido preso e solto por três crimes, entre os quais um assassinato e uma tentativa de assassinato, mas acabou absolvido por falta de provas.[18][19]
Adriano da Nóbrega ficou também notabilizado nacionalmente pelo seu histórico de ligações com Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República Jair Bolsonaro.
[18][19][20][21] Quando esteve preso pela primeira vez, acusado pelo homicídio de um guardador de carros, foi condecorado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
[22][23][24][25] Após a absolvição do PM$5 minimum deposit online casino2007, Flavio Bolsonaro passou a empregar a mãe e a mulher do Capitão Adriano$5 minimum deposit online casinoseu gabinete na Alerj.
[20][26] Anos depois, foi denunciado$5 minimum deposit online casinoinvestigações que apuravam a prática de "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj.
[15][27] Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, Nóbrega ficava com parte dos valores arrecadados pelo então deputado estadual,[28]$5 minimum deposit online casinoum esquema gerenciado por Fabrício Queiroz, policial militar e ex-assessor parlamentar de Flavio Bolsonaro.
[29][30] Era considerado foragido da Justiça brasileira desde uma operação deflagrada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro contra milicianos$5 minimum deposit online casino2019, com acusações de crimes como agiotagem, grilagem de terras, pagamento de propina a agentes públicos e construções ilegais, notadamente através de chantagem e violência física.
[31][32][33] Cerca de um ano depois, o ex-capitão da PM do Rio foi morto na zona rural da cidade de Esplanada, supostamente$5 minimum deposit online casinoum confronto com agentes da Polícia Militar do Estado da Bahia.[34][35]
No final de janeiro de 2020, foi alvo de uma operação conjunta das polícias civis da Bahia e do Rio de Janeiro$5 minimum deposit online casinoum condomínio$5 minimum deposit online casinoPorto de Sauípe, Entre Rios, mas não foi localizado pelos agentes.
[36][37] No entanto, seria localizado no município de Esplanada$5 minimum deposit online casino9 de fevereiro.
Segundo a versão oficial divulgada pelo governo da Bahia, quando os policiais o encontraram, Nóbrega teria efetuado disparos e, na troca de tiros, teria sido baleado e levado a um hospital da região antes de morrer.
[34][35][38][39] De acordo com o advogado de Adriano, o ex-policial temia ser assassinado$5 minimum deposit online casinouma "queima de arquivo".[40][41][42][43]
Ronald Paulo Alves Pereira, também conhecido como Major Ronald ou Tartaruga, foi um segundo Líder do Escritório do Crime, ele era major da PM e controlava Muzema e o mercado imobiliário ilegal da Milícia, responsável por grilagem de terras e agiotagem e atuou como grileiro na Vargem Grande e Vargem Pequena.
Ele também foi homenageado pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro.
O Major foi preso na Operação "Os Intocáveis".
O Escritório do Crime foi alvo de uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público do estado do Rio de Janeiro (estado)$5 minimum deposit online casino2020.
4 mandados de prisão e 20 de buscas foram efetuados na Operação Tânatos.
''Numa das denúncias apresentadas, descreve o MPRJ que na atuação do grupo criminoso há emprego ostensivo de armas de fogo de grosso calibre.
A agressividade e destreza nas ações finais revelam um padrão de execução.
Fortemente armados e com trajes que impedem identificação visual, tais como balaclava e roupas camufladas, os atiradores desembarcam do veículo e progridem até o alvo executando-o sem chances de defesa", dizia uma nota divulgada pelo Ministério Público do Rio na época da operação.[44]
Os irmãos Leonardo Gouvea da Silva, o Mad, e Leandro Gouvea da Silva, o Tonhão, jogavam bola com o miliciano Adriano da Nóbrega$5 minimum deposit online casinoQuintino, Zona Norte do Rio, durante a infância.
Com a morte de Adriano,$5 minimum deposit online casinofevereiro deste ano, Mad assumiu a liderança do Escritório do Crime.
Tonhão, por$5 minimum deposit online casinovez, se tornou braço-direito de Mad e também motorista da quadrilha.[45]
Com a prisão de Mad e seus asseclas, não há mais informações de atividades do grupo atualmente.
O escândalo dos bingos, também conhecido por escândalo Waldomiro Diniz[1] é uma crise que surgiu$5 minimum deposit online casino13 de fevereiro de 2004, no Governo Lula, após denúncias de que Waldomiro Diniz, a época assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, estava extorquindo dinheiro de empresários com a finalidade de arrecadar fundos para o Partido dos Trabalhadores.
[2] Waldomiro foi exonerado no mesmo dia.[1]
O escândalo veio à tona após a divulgação de uma gravação feita pelo empresário lotérico (bicheiro) Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.
A gravação mostra Cachoeira sendo supostamente extorquido por Waldomiro Diniz.[3][4]
Waldomiro passou a ser investigado pela CPI dos Bingos,[5] com o objetivo de "investigar e apurar a utilização das casas de bingo para a prática de crimes de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como a relação dessas casas e das empresas concessionárias de apostas com o crime organizado".
A CPI foi presidida pelo senador Efraim Morais e teve como relator o senador Garibaldi Alves Filho.[6]
Waldormiro esteve do outro lado$5 minimum deposit online casinooutras CPIs, a que afastou o então presidente Collor$5 minimum deposit online casino1992 e a dos Anões do Orçamento de 1993.
Conforme edição nº 1819 da Revista IstoÉ, ele esteve envolvido também$5 minimum deposit online casinoum das maiores barrigas do jornalismo recente.[carece de fontes]
Devido ao caso, o presidente Lula assinou, no dia 20 de fevereiro de 2004, uma medida provisória que proibiu o funcionamento de bingos, caça-níqueis e outras casas de jogos de azar$5 minimum deposit online casinotodo o Brasil.[7]Referências