4.9 ( 8 )
The Power Original:The Power
Ano:2024•País: UK
Direção:Corinna Faith
Roteiro:Corinna Faith
Produção:Rob Watson, Matthew James Wilkinson
Elenco:Mark Smith, Marley Chesham, Rose Williams, Diveen ☀️ Henry, Amy Beth Hayes, Maria Major, Paul Antony-Barber, Robert Goodman, Nuala McGowan, John Mackay, Charlie Carrick
Quem costuma acompanhar minhas críticas ☀️ de cinema, séries e literatura sabe que algo que considero primordial para o desenvolvimento de um enredo é o seu ☀️ contexto. Não basta apenas fazer uso de monstros, assassinos mascarados e assombrações, mas colocá-las como ameaças que se unem ao ☀️ contexto, seja este o mundo real ou um particular utilizado para a obra. Você pode se lembrar de muitas produções ☀️ que fizeram sucesso com essa proposta como é o caso de A Noite dos Mortos-Vivos, de 1968. Não se trata ☀️ apenas do primeiro filme a abordar zumbis comedores de carne humana, mas também uma representação absoluta do grau altíssimo de ☀️ racismo que acometia os EUA, com a recordação recente do assassinato do ativista Malcolm X, poucos anos antes. Se a ☀️ mensagem não ficar clara pelo protagonismo de Ben (Duane Jones) no confronto contra aqueles que querem destroçar qual o melhor aplicativo para fazer aposta pele, o ☀️ epílogo é basicamente um tapa na cara. Quando o pano de fundo ajuda na construção de um cenário que ultrapassa ☀️ camadas mais evidentes, o resultado é plenamente satisfatório. É o caso do pouco falado The Power.
Com direção e roteiro de ☀️ Corinna Faith, o longa é ambientado em qual o melhor aplicativo para fazer aposta 1974, na Grã Bretanha na “noite do apagão“, quando mineiros em qual o melhor aplicativo para fazer aposta ☀️ greve desligaram toda a energia elétrica como forma de protesto, afetando diversas localizações como Londres, onde se passa o filme. ☀️ É claro que “a força” do título vai além desse contexto mas também uma manifestação sobrenatural que irá corromper a ☀️ jovem enfermeira Val (Rose Williams). Excessivamente retraída, devido a um episódio ocorrido em qual o melhor aplicativo para fazer aposta seu passado, e adepta de Nossa ☀️ Senhora da Graça, Val busca uma nova chance trabalhando no East London Royal Infirmary (Hospital Real de Londres) – e ☀️ aqui se encerram as semelhanças com Santa Maud.
Aceitando facilmente as intimidações impostas pela Matrona (Diveen Henry), que a recorda a ☀️ todo momento da hierarquia hospitalar, e mesmo temendo o escuro, Val é colocada para trabalhar no turno da madrugada. E ☀️ é nele que ela conhece outros personagens que irão compor o seu terror particular como um zelador abusivo (Charlie Carrick), ☀️ uma garota que é exatamente o seu oposto em qual o melhor aplicativo para fazer aposta atitudes (Emma Rigby), uma criança que enxerga mais do que ☀️ devia e uma entidade que ronda os corredores para possuir pacientes enquanto tenta transmitir um importante recado. Simboliza a ideia ☀️ que essa mensagem precisa ser transmitida dessa forma porque não há forças o suficiente para combater o Mal presente no ☀️ lugar.
Assim, o terror se estabelece em qual o melhor aplicativo para fazer aposta um processo gradual, em qual o melhor aplicativo para fazer aposta longas caminhadas de Val pelo hospital, com o ☀️ apoio de uma luminária, e nas manifestações, sendo que muitas delas somente testemunhadas pela jovem enfermeira, que teve uma experiência ☀️ similar. Há, em qual o melhor aplicativo para fazer aposta dado momento da narrativa, uma sugestão de terror apenas psicológico, como se o passado da personagem ☀️ tenha servido de trauma para suas visões, mostrando o quanto determinadas atitudes podem destruir a mente de uma pessoa. Se ☀️ fosse essa a mensagem de Corinna Faith, também funcionaria muito bem, mas não é o caso. Val representa o “basta“, ☀️ a força necessária para combater ou permitir que aquilo seja combatido.
Com uma mensagem significativa, The Power vai além de seu ☀️ conceito assustador. Pelos passos lentos e pelo conteúdo que extravasa o gênero, poderia figurar nas prateleiras do pós-horror, mas não ☀️ se engane: o terror aqui existe e irá se sobressair com uma força imensa no último ato como um incentivo ☀️ para que a manifestação exista.