"Em setembro de 2020, eu decidi fazer uma aula experimental sem nenhuma pretensão, porque não achava que era capaz, mas acabei me apaixonando e me matriculei na hora.
Desde então, eu evoluí bastante e sempre me sinto muito poderosa nas aulas.
Muita gente se engana achando que só explora o lado sensual, é muito mais que isso.
O Pole explora e melhora a força, resistência e equilíbrio do seu corpo, é um super exercício para o físico e a mente", afirmou.
A professora de Língua Portuguesa, Giselle Bispo, relatou à FolhaBV que, aos 43 anos, entroumelhorcasa de apostacontato com o Pole Dance e se apaixonou pelo esporte, pois, além de ter contribuído para a melhora da saúde física, fez ela se apaixonar ainda mais pelo próprio corpo.
Apesar de ser associado por muitos a uma atividade vulgar, o Pole Dance é reconhecido como esporte e já conquistou o coração de quem o pratica.
Entretanto, há mais um preconceito que precisa ser combatido: o de que só pessoas de um gênero, idade e corpo específico podem se aventurar nesse exercício.
O levantamento traz informações do banco de dados da plataforma da Petlove, que conta com mais de 2,5 milhões de pets cadastrados
A professora de Língua Portuguesa, Giselle Bispo, é uma das praticantes (Foto: Divulgação)
Giselle lembrou que, mesmo sem perceber, ainda tinha um certo receio de contar para as pessoas próximas que frequentava as aulas de Pole Dance, pois se sentia insegura sobre o que pensariam dela.
"Agora, eu percebo que eu tinha muito medo de ser julgada.
Toda vez que ia para as aulas, eu dizia para a família que estava indo para a academia.
Um dia, tiraram uma foto minhamelhorcasa de apostauma posição que eu me senti linda, então decidi postar.
Diferente do que pensei que seria, eu fui elogiada pelos meus amigos, familiares e até alunos.
Minha mãe viu a foto e disse que amou, até chorei.
Agora faço questão de sempre mostrar que é um esporte e uma arte", disse rindo.
Ela ressaltou que o ambiente das aulas é muito amigável, pois todos se ajudam e dão dicas de como podem melhorar.
Além disso, enfatizou que o esporte é para todos.
"Tenho aulas, com homens, crianças de sete e 12 anos, e pessoas mais velhas".
Já para Marcos Vinicius Silva, de 23 anos, o contato com Pole Dance fortaleceu ainda mais o amor pela profissão.
O instrutor de dança recebeu um convite para contribuir na mistura das duas práticas e fazer uma apresentação, porém não esperava que fosse se encantar tanto.
"Nesse processo, com a finalidade de somente criar a coreografia e fazer a apresentação, fui criando gosto pela modalidade.
Depois que acabou, fui chamado para passar por um treinamento e me tornar professor no estúdio.
Esse foi um achado que mudou muita coisa, porque antes disso, eu estava perdendo aquela chama dentro de mim, de fazer algo que amava.
Me motivou a melhorar e esforçar para entregar um trabalho de qualidade", relembrou.
Marcos Vinícius diz que não se incomoda com a opinião dos outros (Foto: Divulgação)
Quanto aos julgamentos, Marcos disse que, por ser dançarino, sempre recebeu olhares questionadores e comentários maldosos.
No entanto, conforme o tempo passou, ele deixou de se importar com o que os outros pensam.
"Com o Pole Dance não foi diferente, já ouvi comentários de pessoas achando de mim algo que eu não sou.
Sempre levei na tranquilidade, não importa qual seja ou não a sexualidade de uma pessoa, mas também não aceito preconceito", comentou.
POLE DANCE TAMBÉM É TERAPIA
Que o Pole Dance contribui para a autoestima das pessoas que o praticam nós já sabemos, mas e quando também se torna um tratamento? Cristina Manah, de 34 anos, sempre teve vontade de explorar esse esporte, mas o deixavamelhorcasa de apostasegundo plano.
Até que,melhorcasa de aposta2016, sofreu um acidente de carro e ficou com a coordenação motora prejudicada.
"Enquanto eu me recuperava da fratura óssea, meus músculos estavam ficando prejudicados.
Fazia vários tratamentos para voltar a andar, mas eu não tinha postura e nem noção de espaço e movimento.
Então, tive um estalo e decidi me inscrever nas aulas de Pole Dance", explicou.
A princípio, Cristina começou frequentar as aulas para recuperar a consciência corporal, mas a relação com o Pole ficou cada vez mais forte, tanto que decidiu torná-lo uma profissão.
Depois de fazer alguns cursos de instrução, foi convidada a trabalhar onde era aluna.
Hojemelhorcasa de apostadia, ela administra o próprio negócio, o Studio PoleTerapia, poleterapia_cristina_manah nas redes sociais.
"Assim como foi para mim no início, o pole dance é uma atividade bem desafiadora.
A maioria dos meus alunos procuram o estúdio porque querem praticar um exercício físico que também trabalhe a autoestima deles.
Por isso, gosto de atender poucas pessoas, pois consigo ajudá-los de forma mais individual e auxiliar a superação de inseguranças e abalos emocionais praticando Pole Dance", esclareceu.