A política e seus bastidores.
Com João Pedroso de Campos, Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Sérgio Quintella, Bruno Caniato e Valmar Hupsel ❤️ Filho.
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O lateral-direito Nino Paraíba, atualmente sem clube depois que foi dispensado pelo América-MG, assinou um ❤️ acordo de cooperação com o Ministério Público de Goiás, no âmbito das investigações que apuram condutas e responsabilidades de atletas ❤️ e empresários que manipularam jogos esportivos para obter ganhos financeiros em sites de apostas.
Conhecida como "máfia das apostas", a prática ❤️ criminosa resultou em alterações de dez partidas da Série A do Brasileirão do ano passado.
O número é maior do que ❤️ os oito jogos divulgados até então devido às confissões de Nino Paraíba.
Além de levar um cartão amarelo no duelo entre ❤️ Ceará (clube que ele defendia) e Cuiabá, em outubro de 2022, o atleta recebeu as mesmas advertências contra o São ❤️ Paulo, em 18 de setembro, e contra o Flamengo, duas semanas antes.
Para o "combo", Nino levou da quadrilha 180.000 reais.
Como ❤️ confessou os crimes e está disposto a falar mais do que disse até então, Nino Paraíba foi agraciado com a ❤️ proposta do MP goiano para não ser processado e se livrar de uma ação penal.
Para isso, pagará uma multa de ❤️ 160.
000 reais, parcelada em vinte prestações de 8.000 reais.
Veja os jogos da Série A sob investigação:
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Palmeiras x ❤️ Juventude
Juventude x Fortaleza
x Fortaleza Goiás x JuventudeCeará x Cuiabá
Red Bull Bragantino x América (MG)
x América (MG) Santos x Avaí
x Avaí ❤️ Botafogo x SantosPalmeiras x CuiabáFlamengo x CearáCeará x São PauloO caso:
Em março passado, o Ministério Público de Goiás ofereceu uma ❤️ nova denúncia contra uma quadrilha que manipulava jogos de futebol para obter ganhos financeiros em sites de apostas esportivas.
Além do ❤️ homem apontado como líder do bando, Bruno Lopez, o BL, outras dezesseis pessoas estão na mira dos promotores e se ❤️ tornaram rés.
Na nova denúncia, feita com base em análises de conversas em grupos de aplicativos de mensagens, após apreensão de ❤️ equipamentos e perícias, os promotores conseguiram mapear a atuação de todos os atores nos respectivos jogos.
Os pagamentos variavam e se ❤️ referiam a atitudes como cartões amarelos e vermelhos, além do cometimento de pênaltis.
Na ocasião, VEJA mostrou com exclusividade as conversas ❤️ do jogador Eduardo Bauermann, do Santos, entre outras que envolveram a quadrilha.
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Em novembro do ano passado, Bauermann ❤️ foi chamado no WhatsApp por um dos integrantes do bando.
A oferta: levar cartão amarelo no jogo contra o Avaí.
Como "entrada", ❤️ o jogador recebeu 50.000 reais.
No entanto, não houve a punição de advertência, o que deixou a quadrilha apreensiva e gerou ❤️ as primeiras ameaças.
No jogo seguinte, como forma de recuperar a credibilidade junto à organização criminosa, segundo os investigadores, Bauermann aceitou ❤️ a segunda proposta: contra o Botafogo, ele deveria ser expulso.
De fato ele levou cartão vermelho, mas depois que o juiz ❤️ apitou o final da partida.
A segunda "pisada na bola" rendeu uma ampla discussão entre as partes.