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A INFLUÊNCIA DO ESPORTE NA INICIAÇÃO ESPORTIVA O período de iniciação esportiva se dá quando a criança começa a aprender de forma específica e planejada a pratica esportiva, isto é, ela inicia uma ou mais praticas com regularidade e orientação.
O desenvolvimento das noções corporais e de sociabilidade é inerente ao esporte e tudo que ele tem a oferecer.
Assim sendo, os movimentos e a dinâmica da iniciação esportiva são ferramentas valiosas para o avanço da criança.
Segundo Paes, Montagner e Ferreira (2009, p.
9), "a iniciação esportiva é o primeiro contato do indivíduo com a prática esportiva de forma orientada, organizada e sistematizada".
Nesse período de iniciação nem sempre o esporte envolve a competição.
Recomenda-se uma prática saudável, prazerosa, que explore a criatividade, desenvolvendo as habilidades motoras, a sociabilidade e que seja agradável para que o indivíduo seja estimulado a praticar uma atividade física.
A iniciação esportiva, dentro de um contexto pedagógico, poderá acontecersite de apostdiferentes ambientes como: escola, clubes, academias entre outros, deve ser norteada por uma proposta pedagógica que levasite de apostconta quatro pontos fundamentais para asite de apostbase que são: diversidade, Inclusão, cooperação e autonomia.
Para Tubino (1992), as atividades esportivas podem contribuir para o desenvolvimento integral harmonioso da criança e do adolescente, observando-os emsite de apostplenitude e atentando-se a maneira como eles estão sendo iniciados, se está ou não de acordo com seu estágio de desenvolvimento Ensinar a praticar esporte é preparar o aluno para executar determinadas habilidades por meio da descoberta do prazer de se exercitar.
É conscientizá-lo de suas capacidades e limitações.
É mostrar diferentes maneiras de aprender um movimento.
A ludicidade da proposta pode ser o caminho dessa conscientização.
(NISTA-PICCOLO, 1999, p.
11 A iniciação esportiva vem sendo relacionado à saúde e bem-estar, muitos acreditam que o esporte se apresenta com propósito de preparar a criança para ser um atleta que possa ser capaz de lidar com inúmeras questões inclusive o emocional pelo simples fato de realizar uma atividade esportiva O esporte não é prejudicial para o desenvolvimento das crianças, mas dependendo da forma que ele é explorado e aplicado pode trazer prejuízos psicológicos, principalmente as atividades competitivas que visam o alto rendimento, por possuírem uma estrutura muito complexa para ser compreendida pelas crianças.
A iniciação esportiva está gradativamente perdendo seu lugar para a especialização precoce.
Isso significa que, a descoberta de novos talentos e a especialização está se tornando o objetivo principal ao invés do desenvolvimento integral da criança.
A iniciação esportiva é a introdução de uma atividade física através de um esporte, portanto, não deve ser rigorosa e nem exigir perfeição.
Deve ser uma prática saudável, prazerosa, que explore a criatividade, desenvolva as habilidades motoras, a sociabilidade e principalmente agradável para que o indivíduo seja estimulado a praticar uma atividade física.
Um exemplo distorcido do que é iniciação esportiva é o que acontecesite de apostescolinhas de futebol e/ou algumas escolas e colégios, as modalidades esportivas oferecidas aos alunos não só apresentam os conceitos e técnicas, como propõe exercícios específicos com a finalidade de obter resultados positivossite de apostcompetições e campeonatos promovidos pelas mesmas, normalmente pela iniciativa e incentivo dos pais, clubes e colégios.
A prática livre com fins didático-pedagógico, visando o bem-estar, autoestima, sociabilização, coletividade, alegria, desenvolvimento da criança é esquecida.
(GREGÓRIO; SILVA, 2014 Levantou-se também uma questão onde o referencial era sócio-educativo.
A questão era: Em que medida o esporte pode contribuir para a formação de nossos alunos? Ao envolvermo-nos com esporte educacional, vemos que essa última questão merece atenção especial.
É ela que poderá diferenciar o trabalho com crianças e adolescentes enquanto estivermos pensando num processo de ensino e aprendizagem na perspectiva de formarmos cidadãos, sem cometermos o equivoco de darmos ao fenômeno esporte um tratamento singular, restringindo suas possibilidades à formação de atletas.
Conforme Kunz (2006), o esporte é definido como prática social de origem histórico-cultural a qual necessita ser interrogado como conteúdo pedagógicosite de apostrelação às normas, à realidade social e cultural de quem o pratica, cria e recria.
O aluno deve compreender que a prática esportiva não é somente o jogar, apenas objetivando o vencer, mas sim que existem valores sociais e morais, normas e regras a obedecer, o que garantem o direito à prática do esporte.
O mesmo autor faz referência a uma das questões metodológicas para o ensino dos esportessite de apostque o aluno deve obter conhecimento suficiente para criticar e compreender o esportesite de apostrelação a seus valores e normas sociais e culturais.
Kunz (2006) relata que, com esses questionamentos e críticas, o esporte passa por uma transformação didática – pedagógica para atender o ensino de todos os participantes e não apenas de uma minoria.
Desta forma, a intenção da escola é fazer do esporte um objeto de aprendizagem sistemática e formal, uma linguagem complementar e de ação.
A escola é fundamental nesse processo de transformação didática do esporte, é nela que esse processo irá desenvolver e estimular seus alunos a ter o acesso ao esporte.
E é nesse sentido que a comunicação entre alunos e professor é fundamental para que as ações e o entendimento sejam construídos de forma clara e objetiva no processo de ensino- aprendizagem.
Essas interações servem para fortalecer as relações afetivas dos alunos, contribuindo para suas vidas além do ambiente escolar.
C O esporte como veículo da indústria cultural se transformasite de apostmercadoria.
Surge, então, a publicidade com o marketing e o merchandising atuando como elementos de ponta, significando um novo iluminismo revestido de interesses mais espúrios.
Wilson (2) destaca que «Marx nos apresenta a imagem de um mundosite de apostque as mercadorias mandam nos seres humanos», E, realmente, hoje, a comercialização Neste processo de iniciação a postura do profissional da Educação Física é fundamental, uma vez que irá direcionar todo o processo de aprendizagem.
Korsakas (2002) aponta para o fato de que o esporte não possuisite de apostsi nenhuma virtude mágica, e como qualquer outra atividade pode ser utilizado para várias finalidades, dependendo da intencionalidade com que ele é ensinado e praticado.
O esporte não é por si só saudável ou educativo, ele é aquilo que se fizer dele.
Desta forma, o esporte proporciona um contexto de grande potencial educativo, podendo servir como um instrumento para o desenvolvimento de atitudes necessárias na vida social e individual da criança, como aprender a lidar com as experiências como confiança e auto-imagem, ou como um instrumento de alienação (MARQUES e KURODA, 2000; CONTRERAS, LA TORRE e VELÁZQUEZ, 2001) e esporte e mídia vem ganhando cada vez mais espaço no cenário acadêmico.
Seu interesse é resultado das transformações decorrentes da mundialização dos bens culturais, o que permite automaticamente, um emaranhado de conceitos e modelos para compreensão desses dois fenômenos.
O esporte constitui uma parte importante no cenário midiático atual, portanto, uma grande parte da teorização sociológica sobre o esporte tem-se centrado na dinâmica e na ideologia de atividades da cultura esportiva.
A mídia,site de apostespecial a televisão e o jornal impresso, desempenha um papel central na produção, reprodução e ampliação de muitas das questões associadas ao esporte no mundo moderno.
Assim, percebe-se a importânciasite de apostexaminar tanto os fatores políticos, quanto as estruturas econômicas da relação mídia-esporte, bem como suas representações.
Embora consciente que essa discussão conceitual mostra-se de suma importância na construção e consolidação do campo, o texto prende-se na relação mutuamente dependente desses dois fenômenos.
Partindo da hipótese que o esporte, enquanto fenômeno, se auto-afirma na formação do discurso midiático, levandosite de apostconsideração que essa relação se estabelece por meio de moedas de trocas, isto é, na construção de índices para discussão pública.
Nesse contexto, Pires (2002), Coakley (1998), Wernner (1989), Cintra Sobrinho (2004) têm observado a existência de uma relação simbiótica entre o esporte e os meios de comunicação de massa na sociedade contemporânea.
No centro desta simbiose, podem-se destacar dois pontos importantes para tal argumento.
Por um lado, o aumento da popularidade do esporte, que ésite de apostparte, resultado do espaço dedicado a ele pelos meios de comunicação de massa.
Por outro, a mídia com maior volume de faturamento e publicidade, efeito do uso extensivo do esporte.
A mídia, portanto, gera um aumento sobre o interesse no esporte e este aumento posteriormente garante a atenção de vários meios de comunicação, tais como jornais, revistas, rádio, televisão e, mais recentemente, a Internet (COAKLEY, 1998).
Cintra Sobrinho (2004) destaca que os esportes e os meios de comunicação de massa são fenômenos que se desenvolvem na teia cultural da sociedade, p ortanto, não estão isolados, suas relações não se dão unicamente na esfera de um e ou de outro, interligam-se e influenciam outros aspectos sociais.
Estão também na esfera política, econômica e no espaço das artes.
Enfim, são fenômenos da dimensão cultural do homem.
A mídia exerce influência muito forte na sociedade contemporânea, e seu papel está muito além de meros "canais de informação" como já foi considerada outrora.
Feitas estas considerações iniciais, segue-se o desenvolvimento do estudo, obedecendo à sequência proposta pelo autor, começando com um breve panorama sobre as relações entre esporte e mídia;site de apostseguida, discussões sobre a formação do telespectador esportivo e, posteriormente, a importância dos meios de comunicação de massa para o crescimento do futebol.