Placar Placar Equipe editorial Ricardo Corrêa Ayres (editor de fotografia), Rodolfo Rodrigues (texto), Alexandre Batibugli (fotógrafo) e L.E.
Ratto (design) Categoria 6️⃣ Esportes Frequência mensal Circulação Nacional Editora Editora Abril (do lançamento até junho de 2015 e desde novembro de 2016)
Editora Caras 6️⃣ (de julho de 2015 a outubro de 2016) Fundação 1970 Primeira edição 20 de março de 1970 País Brasil Idioma 6️⃣ português www.placar.com.br
Placar é uma revista brasileira especializada em esporte.
Lançada em 1970 pela Editora Abril, foi comprada pela Editora Caras em 6️⃣ junho de 2015[1] e readquirida pela Abril em outubro de 2016.[2]
Primeira fase semanal [ editar | editar código-fonte ]
Seu primeiro 6️⃣ número data de 20 de março de 1970[3] e, em vaidebete primeira fase, a revista foi semanal, ao longo dos 6️⃣ anos 1970 e 1980, e assim permaneceu até agosto de 1990.
Lançada pouco antes da Copa do Mundo de 1970, para 6️⃣ preencher a lacuna de uma publicação nacional sobre o esporte,[4] a revista levantou como bandeira a estruturação e modernização do 6️⃣ comando do futebol brasileiro.
Pelé foi o personagem da capa da primeira edição, que vendeu quase duzentos mil exemplares[4] e trouxe 6️⃣ como brinde uma moeda cunhada em latão com a efígie do jogador.
[5] Em suas edições de número 23 e 24, 6️⃣ ainda em 1970, série de reportagens de Michel Laurence e Narciso James, sob o nome de "A Falência dos Cartolas", 6️⃣ propunha várias mudanças, entre elas a criação de um campeonato verdadeiramente nacional, o que foi adotado em 1971.[6]
Em 1977 Placar 6️⃣ defendeu a criação de uma segunda divisão para o Campeonato Brasileiro[7] e, dez anos depois, apoiou a criação da Copa 6️⃣ União, fornecendo, inclusive, o troféu entregue ao campeão.[8]
Logo no início, a revista foi um sucesso de vendas, chegando a vender 6️⃣ mais de cem mil exemplares semanais durante a Copa do Mundo de 1970.
Mas, com o final da competição, a vendagem 6️⃣ despencou para uma média de quarenta mil exemplares.
[9] Para diminuir custos, em 1972 foi introduzido, a partir do número 131, 6️⃣ um encarte em papel jornal que trazia o "Tabelão", conjunto de resultados e fichas técnicas que a própria revista chamava 6️⃣ de "o Diário Oficial do futebol brasileiro".
[10] No encarte, vinham ainda as notícias mais "frescas", com a rodada do fim 6️⃣ de semana, enquanto o miolo de revista trazia matérias menos pontuais, como perfis e reportagens sobre os jogos do meio 6️⃣ da semana anterior.
O encarte durou até o fim de 1974.
O que segurava as vendas da revista era a mesma Loteria 6️⃣ Esportiva que depois viria a ser alvo de grande investigação por parte da revista.
Com dicas para palpites e "bolões", em 6️⃣ 1972, chegou a vender 250 mil exemplares de uma edição, "movida [pela Loteca]".[11]
Caso da Máfia da Loteria Esportiva [ editar 6️⃣ | editar código-fonte ]
Em 1979, Milton Coelho da Graça, então diretor da Placar, comentou com Juca Kfouri, então editor de 6️⃣ projetos especiais e que cuidava da seção sobre a Loteria Esportiva, que vinha notando algumas coincidências quando poucas pessoas ganhavam 6️⃣ em um teste.
[12] A pedido de Milton, Juca foi a Brasília pedir para ver os bilhetes premiados, mas o pedido 6️⃣ foi negado, com a alegação de sigilo bancário.[13]
Nesse mesmo ano, Milton deixou a Abril, e Juca foi promovido a seu 6️⃣ posto.
Ainda com as suspeitas em relação à Loteria Esportiva, todo o fim de mês provocava a redação: "Quem é o 6️⃣ macho para descobrir a sacanagem da Loteria Esportiva?" Mas ninguém se pronunciava.
[14] Em outra viagem a Brasília, pediu novamente para 6️⃣ ver os cartões ganhadores.
Desta vez, mostraram-lhe alguns: "Nego colocava jogo triplo em partida que se cravaria seco", conta Juca.
"Corinthians x 6️⃣ Juventus, triplo.
Flamengo x Olaria, triplo.
Vasco x Botafogo, Vasco.
Atlético-PR x Coritiba, Coritiba.
Inter x Livramento, triplo.Não é possível.
Eles cravam triplo em jogo 6️⃣ fácil e seco para jogo difícil.
Tem alguma coisa estranha nisso."[15]
Quando comentou suas suspeitas na redação, no dia seguinte, conseguiu um 6️⃣ voluntário para a empreitada: Sérgio Martins.
Juca deu a ele prazo de um ano, cumprido à risca: no número 648, de 6️⃣ 22 de outubro de 1982, foi publicada extensa reportagem sobre o caso, com denúncias de corrupção e manipulação de resultados.
Nenhum 6️⃣ dos 125 denunciados, entre jogadores, dirigentes, árbitros, técnicos e personalidades, foi preso.
A loteria perdeu credibilidade,[16] que nunca mais recuperou.
Por ironia 6️⃣ do destino, as vendas de Placar também sofreram com as consequências da reportagem, já que muitos compravam a revista justamente 6️⃣ por causa de suas análises de cada teste.
Fim das edições semanais [ editar | editar código-fonte ]
Outros esforços para se 6️⃣ alcançar novos públicos foram feitos, como em 1984, quando a revista passou a abrir um espaço muito maior para outros 6️⃣ esportes, que não o futebol.
A experiência durou de abril a novembro, quando os outros esportes, assim como o slogan "Todos 6️⃣ os esportes", saíram da capa, passando a receber menor atenção dentro da revista.
A exceção foi a Fórmula 1, que manteve 6️⃣ a cobertura característica da revista ao longo dos anos.
No final de 1986 foi lançada Grid, "filhote"[17] de Placar, revista dedicada 6️⃣ ao automobilismo que continha a retrospectiva da temporada daquele ano.
O segundo número da revista sairia em abril do ano seguinte, 6️⃣ contendo um guia de 64 páginas da temporada de 1987, que foi acompanhada com revistas-pôster publicadas na semana seguinte a 6️⃣ cada grande prêmio.[17]
Em setembro de 1985, na edição número 800, a tradicional seção "Tabelão", que trazia resultados de vários campeonatos 6️⃣ no Brasil e no mundo, foi extinta por ser muito cara de se fazer.
[18] Exatas 50 edições depois, em setembro 6️⃣ de 1986, a seção voltou, graças a protestos de mais de 600 leitores[19] por meio de cartas e telefonemas, de 6️⃣ início destacando apenas o Campeonato Brasileiro de 1986,[20] mas depois, aos poucos, estendendo-se a outros campeonatos.
No início daquele ano.
a revista 6️⃣ adiou em um dia vaidebete data de publicação, passando a fechar às segundas-feiras, em vez de nas noites de domingo, 6️⃣ para dar um novo enfoque às matérias, que "[fugiriam] do que já fora apresentado na televisão, nas emissoras de rádio 6️⃣ e nos jornais".
[21] Com as vendas estagnadas desde 1985,[22] em setembro de 1988, mais uma tentativa, em formato maior, com 6️⃣ tamanho maior, menos páginas e papel menos nobre, a chamada fase "Placar Mais".
No início, ela passou a ser a revista 6️⃣ mais vendida da Abril, embora desse prejuízo se vendesse demais, por isso a editora era obrigada a segurar a tiragem.[18]
A 6️⃣ boa fase não durou muito, já que a revista nunca vendeu muita publicidade, e o golpe fatal veio com o 6️⃣ fracasso retumbante da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1990, que veio a se somar às péssimas campanhas dos 6️⃣ times grandes no Campeonato Paulista (a final daquele ano foi disputada entre Bragantino e Novorizontino) e à polêmica final do 6️⃣ Campeonato Carioca, em que o título só foi decidido no "Tapetão".
A Placar sempre tinha lucro com as edições comemorativas dos 6️⃣ campeões estaduais.
Naquele ano não houve essa alternativa, e a Abril decidiu parar de investir em uma revista semanal de futebol.[23]
Depois 6️⃣ de anos "mal das pernas" (entre 1979 e 1995, por exemplo, a revista só ficou no azul em três anos), 6️⃣ houve cortes na redação,[24] e a revista deixou de ser semanal.
Isso apesar de, apenas um ano antes, o expediente da 6️⃣ edição de número mil ter avisado que Placar chegava àquela marca "com saúde" e uma venda média de 127 mil 6️⃣ exemplares.[25]
Fase de edições temáticas [ editar | editar código-fonte ]
O último número semanal foi o 1.
051, apesar de a data 6️⃣ da capa do número 1.
052, um Guia do Campeonato Brasileiro de 1990, constar como uma semana depois da data da 6️⃣ edição anterior.
No editorial desta edição, o diretor editorial Juca Kfouri escreveu que "sempre que o aquecimento do futebol justificar, Placar 6️⃣ estará nas bancas do país inteiro com edições especiais",[26] mas a revista quase acabou por aí.
O que a salvou foi 6️⃣ o lançamento de uma edição especial, o número 1.
053, sobre o cinquentenário de Pelé, que acabou sendo um sucesso, com 6️⃣ a venda de 99 700 das cem mil revistas impressas.
[27] A edição especial valeu até um Prêmio Esso à Placar, 6️⃣ o terceiro ganho pela revista.[28]
O sucesso fez Kfouri propor à Abril manter uma linha de revistas temáticas, com redação "enxuta".
A 6️⃣ Abril aprovou a ideia, desde que não houvesse periodicidade, mas o cronograma para 1991 previa doze exemplares.
"Fizemos as doze", conta 6️⃣ Kfouri.
"Ninguém dizia 'Placar, a revista mensal de futebol da Editora Abril', mas o fato é que ela era mensal.
E passou 6️⃣ a viver no azul.
"[23] Só não houve edição numerada nos meses de dezembro de 1993, julho e agosto de 1994 6️⃣ e fevereiro de 1995.
A revista manteve vaidebete postura crítica em relação aos dirigentes do futebol brasileiro, o que levou o 6️⃣ então presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, a proibir a entrada de fotógrafos da publicação no campo 6️⃣ da final do Campeonato Brasileiro de 1991, entre Bragantino e São Paulo, em Bragança Paulista.[29]
Durante a Copa do Mundo de 6️⃣ 1994, foram lançadas edições especiais após cada jogo do Brasil.
Produzidas diretamente no Brasil e em papel inferior, a curva de 6️⃣ vendas, fraca na primeira edição, subiu consistentemente.
A partir da quarta edição, as vendas já eram satisfatórias e a edição que 6️⃣ comemorou o título brasileiro vendeu mais de quinhentas mil cópias.
[18] A série rendeu um superávit de quinhentos mil dólares.[30]
Foi ainda 6️⃣ nesse período que a revista teve seu maior preço facial: em agosto de 1993, ela custou 290 mil cruzeiros.
"Futebol, sexo 6️⃣ e rock n' roll" [ editar | editar código-fonte ]
Com esse sucesso, aliado à vitória do Brasil na Copa, a 6️⃣ revista passou, a partir da edição de abril de 1995, por uma grande reformulação, pouco depois de comemorar seus 25 6️⃣ anos, que incluiu a saída de todos os jornalistas que colaboraram com a "encarnação" anterior, à exceção de Manoel Coelho 6️⃣ e Paulo Vinicius Coelho.
[31] Foram três meses de preparativos.
[32] Foi investido aproximadamente um milhão de dólares, buscando jovens adultos como 6️⃣ público-alvo.
[33] A aposta foi no slogan "Futebol, sexo e rock 'n roll".
O formato da revista também mudou nessa fase, passando 6️⃣ para 27,5 cm x 35,8 cm,[4] e pela primeira vez em vaidebete história a Placar vendeu assinaturas.
[33] O projeto gráfico 6️⃣ foi assinado por Roger Black, um dos mais conceituados diretores de arte do mundo.
A primeira edição da nova fase vendeu 6️⃣ 237 mil exemplares, um recorde.[32]
Pouco depois, Juca deixou não apenas a Placar, mas a Abril, justamente por interferências da diretoria 6️⃣ no conteúdo da revista.
Não interessava à editora continuar fazendo, em um encarte que vinha junto com a edição mensal, denúncias 6️⃣ contra dirigentes do futebol, por medo de complicações nos contratos de transmissão de campeonatos pela TVA, do Grupo Abril.
[34] Roberto 6️⃣ Civita, presidente da Abril, chegou a propor que Juca comprasse o título Placar, já que a revista não dava lucro 6️⃣ e a editora ainda livrar-se-ia da possibilidade de mais processos, mas as negociações não foram adiante.
[35] Segundo Kfouri, a Abril 6️⃣ teria aumentado a pedida quando soube que Pelé seria sócio no negócio.[36]
Ao longo dos anos seguintes, foram feitos ajustes visuais 6️⃣ (como a diminuição do formato para 22,6 cm x 29,9 cm, em 1996)[4] e de conteúdo e, aos poucos, as 6️⃣ matérias voltaram a abordar o futebol como tema principal e não mais como um mero fio condutor.
Durante a Copa do 6️⃣ Mundo de 1998, a Placar, a exemplo do que tinha feito na Copa anterior, decidiu-se por publicar edições especiais após 6️⃣ os jogos do Brasil.
Mas, desta vez, foram enviados vários profissionais para a França, país-sede, inclusive com a diagramação da revista 6️⃣ sendo feita em solo francês.
Foi um fiasco, pois os custos aumentaram demais, e as vendas diminuíram em relação a quatro 6️⃣ anos antes.
Segunda fase semanal e formato atual [ editar | editar código-fonte ]
Na edição de março de 2001, foi anunciado 6️⃣ que a Placar voltaria a ser semanal, saindo todas as sextas-feiras a partir da edição de 10 de abril.
Muitos leitores 6️⃣ acharam que a revista demorava demais para chegar às bancas em relação à rodada do fim de semana e escreveram 6️⃣ à redação solicitando a mudança,[37] atendida a partir da edição de 19 de outubro.
Contudo, não foi o suficiente para manter 6️⃣ a periodicidade semanal, que durou até fevereiro do ano seguinte, quando a crise no futebol brasileiro (com CPIs e classificação 6️⃣ para a Copa do Mundo de 2002 só na última partida), combinada com a decisão da Editora Abril de manter 6️⃣ apenas revistas com altas margens de lucro, eliminasse a Placar semanal, que só recentemente começara a dar algum lucro modesto.
"Futebol 6️⃣ forte e sério, revista forte", escreveu por e-mail o diretor de redação Sérgio Xavier Filho a um leitor.
A partir daí, 6️⃣ a Placar voltou às bancas esporadicamente, embora em maior quantidade do que no período "esporádico" anterior (segundo semestre de 1990), 6️⃣ com suas lucrativas[5] edições especiais.
Cada especial, mesmo os simultâneos, tinha um número diferente.
Em maio de 2003, contudo, a revista voltou 6️⃣ a ser mensal e tem saído todos os meses desde então.
Com isso, os especiais deixaram de seguir a numeração.
Em março 6️⃣ de 2008 uma reportagem sobre a internação do comentarista e ex-jogador Casagrande causou polêmica,[38] com jornalistas defendendo e criticando[39] a 6️⃣ postura da revista.
Em vaidebete edição de outubro de 2012 a revista colocou em vaidebete capa uma montagem do jogador Neymar 6️⃣ em uma cruz, sob o título "A Crucificação de Neymar".
A capa foi criticada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil 6️⃣ por "ridicularizar a fé" com "mera finalidade comercial".[40]
Com uma tiragem mensal em torno de 65 mil a 75 mil exemplares, 6️⃣ o ano de 2008 representou o quinto consecutivo em que a revista fechou seu balanço no azul,[41] algo impensável nas 6️⃣ primeiras décadas da publicação.
Em abril de 2013, foi implantado novo projeto gráfico, mantendo vaidebete proposta editorial de textos mais "interpretativos".
[42] 6️⃣ "Embora nós não tenhamos mais concorrência direta no segmento", afirmou o diretor de redação, Maurício Barros, referindo-se ao fim da 6️⃣ Revista ESPN, "concorremos com todas as mídias que produzem conteúdo ligado ao futebol.
Enquanto nas outras mídias você 'nada na superfície', 6️⃣ a Placar é um 'mergulho'."[42]
Ainda em 2013, a Placar ganhou os prêmios da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado 6️⃣ de São Paulo) de melhor revista do ano e de melhor matéria da imprensa escrita, pelo dossiê sobre casos de 6️⃣ abuso sexual nas categorias de base do futebol brasileiro, "O lado sombrio da bola".[43]
Em 2 de junho de 2015, a 6️⃣ Editora Abril anunciou a venda de sete marcas para a Editora Caras, entre elas, a Placar.[44]
A partir da edição lançada 6️⃣ em agosto de 2015, a revista adotou um novo nicho de mercado, publicando, além de matérias e entrevistas sobre outros 6️⃣ esportes além do futebol, com enfoque principal nos desportos olímpicos e paralímpicos.
Neste período na Editora Caras, a revista lançou as 6️⃣ seções "Resumão" (notas dos mais importantes acontecimentos esportivos do mês, separadas por data), "Agendão" (dia a dia dos esportes na 6️⃣ TV) e "Aventuras na História dos Esportes" (fatos históricos dos esportes).
A fase contou ainda com a volta de publicações tradicionais 6️⃣ sobre futebol, até então extintas (como a Edição dos Campeões e o Guia do 2.
º Turno do Campeonato Brasileiro), além 6️⃣ da ampliação dos guias da Libertadores e dos Estaduais, a remodelação da Bola de Prata em 2016, com a adição 6️⃣ de novas categorias, a estreia do encarte "Livro do Mês" e a volta dos pôsteres encartados.
Além destas, foram publicados diversos 6️⃣ especiais de outros esportes (como Anuário da Fórmula 1, Campeões Mundiais de Todos os Esportes e as edições de Pódio 6️⃣ Placar - revista encartada nas edições mensais entre fevereiro e agosto de 2016, dedicada aos esportes olímpicos e paralímpicos -, 6️⃣ além do Dicionário Olímpico: 4999 Verbetes de A a Z).
Com a crise econômico-financeira que afetou o Brasil e a repulsa 6️⃣ de parte dos leitores em relação aos demais esportes, a partir de setembro de 2016 a Placar voltou a ser 6️⃣ dedicada exclusivamente ao futebol.
Volta à Editora Abril [ editar | editar código-fonte ]
Na edição de novembro de 2016, foi anunciada 6️⃣ a transferência da revista à vaidebete antiga editora, a Abril,[2] e a venda do prêmio Bola de Prata ao canal 6️⃣ esportivo ESPN[45] (ambas as negociações foram concretizadas em outubro).
Já na edição de novembro, a Placar contou com a volta da 6️⃣ seção "Tabelão".
Período: Setembro/1984 a Janeiro/1986.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/1986 a Dezembro/1986; Setembro/1987 a Agosto/1988.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/1987 a Setembro/1987.
Criação: Editora Abril.
Período: 6️⃣ Setembro/1988 a Março/1995.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/2006 a Janeiro/2017.
Criação: Rodrigo Maroja (intervenção sobre obra de Roger Black)
Período: Desde Fevereiro/2017 Criação: Danilo 6️⃣ Braga (Editora Abril)[46]
Especiais e prêmios [ editar | editar código-fonte ]
Desde os anos 1980, a Placar criou uma tradição de 6️⃣ especiais, como os guias da Copa do Mundo e do Campeonato Brasileiro, ambos publicados desde 1990 em edições especiais, além 6️⃣ da Edição dos Campeões, publicada desde 1980.
Entre as Copas do Mundo de 1994 e 2006, e a partir da Copa 6️⃣ de 2014, a revista publicou edições especiais após cada partida da Seleção Brasileira no torneio.
Para a Copa de 2010, entretanto, 6️⃣ a revista aproveitou a publicação de seu jornal, que passou a ser diário durante a duração do evento.
Bola de Prata 6️⃣ [ editar | editar código-fonte ]
A Placar, ao fim de todo Brasileirão, concede o troféu Bola de Prata, escolhendo os 6️⃣ melhores jogadores (por posição) do campeonato.
Para fazer isso, todos os jogos são vistos por jornalistas, que dão notas.
As melhores médias 6️⃣ levam o prêmio, assim como o artilheiro do campeonato.
A melhor média de todas leva a Bola de Ouro.
O troféu foi 6️⃣ idealizado em 1970, no primeiro ano da revista, e, na ausência do Campeonato Brasileiro, julgou o Robertão.
Quem teve a ideia 6️⃣ foi o jornalista Michel Laurence, que se inspirou nos prêmios dados por revistas europeias (especialmente o Ballon D'Or, da revista 6️⃣ francesa France Football),[47] e foi acompanhado na proposta pelo fotógrafo Manoel Motta.
[48] A idéia da Bola de Ouro só viria 6️⃣ três anos depois, e Pelé foi considerado hors concours para o prêmio, assim como já o era para a Bola 6️⃣ de Prata.
O jogador que mais vezes foi premiado foi Zico, com cinco Bolas de Prata, duas de Ouro e duas 6️⃣ como artilheiro.
[49] Em 2012 Neymar foi considerado hors-concours pela revista, ao lado de Pelé.
Em outubro de 2016, a Editora Caras 6️⃣ vende os direitos do prêmio Bola de Prata ao canal esportivo ESPN.[45]
Edição dos Campeões [ editar | editar código-fonte ]
Em 6️⃣ 1980, foi instituída a Edição dos Campeões, que trazia reportagens e pôsteres dos campeões estaduais assim que esses campeonatos eram 6️⃣ concluídos.
Em 1989, a edição passou a abordar também os campeões brasileiro e da Copa do Brasil, assim como títulos importantes 6️⃣ conquistados por clubes ou pela Seleção no Exterior.
A partir de 1995, com o novo projeto gráfico, as reportagens foram abolidas, 6️⃣ e a Edição dos Campeões passou a trazer apenas pôsteres sem os grampos, sendo todos em papel mais nobre e 6️⃣ não mais apenas os dos campeões dos principais torneios.
Em 2006, foram incluídos campeões de campeonatos europeus.
Quatro anos depois, o especial 6️⃣ foi encartado na edição especial da Bola de Prata e deixou de apresentar os campeões europeus.
Este formato durou até 2013, 6️⃣ já que em 2014 a Edição dos Campeões não foi publicada: somente seus pôsteres foram disponibilizados gratuitamente no site da 6️⃣ revista.
O especial ressurgiu em 2015, durante a fase na Editora Caras, com os pôsteres dos campeões do Brasil e uma 6️⃣ novidade: além dos clubes de futebol profissional, foram publicados dos campeões do futebol feminino, futsal e categoria de base.
O ano 6️⃣ de 2016 contou com a volta da Edição dos Campeões Estaduais, com um formato ainda maior.
Time dos Sonhos [ editar 6️⃣ | editar código-fonte ]
A Placar realiza, de tempos em tempos, a eleição do "Time dos Sonhos" dos principais clubes brasileiros.
Foram 6️⃣ feitas eleições em 1982, 1994 e 2006.
Chuteira de Ouro [ editar | editar código-fonte ]
A revista também concede a Chuteira 6️⃣ de Ouro, dada ao maior artilheiro do futebol brasileiro em cada ano.
Os gols têm "peso" diferenciado (gols pela Seleção e 6️⃣ na Libertadores têm peso 2, enquanto estaduais têm 1 ou 2 dependendo da importância do futebol do estado).
Em outubro de 6️⃣ 2008, Placar anunciou o lançamento, para o mês seguinte, do Jornal Placar, de distribuição gratuita em dias úteis e 70 6️⃣ mil exemplares de tiragem.
[50] Com a primeira edição em 10 de novembro, a distribuição deu-se em conjunto com a do 6️⃣ jornal gratuito Destak.
Foram 22 edições e mais de 1,5 milhão de exemplares distribuídos[51] durante um período experimental que se encerrou 6️⃣ em 9 de dezembro.
"Se os anunciantes entenderem que o jornal está sendo bem percebido e, conseqüentemente, seus anúncios lidos, é 6️⃣ porque deu certo", garante Sérgio Xavier Filho, diretor de redação da revista e do jornal.
[41] Na última edição dessa fase 6️⃣ de testes, o período foi tratado como "primeira fase e a segunda fase foi anunciada para 2009.[51]
A maior discussão sobre 6️⃣ o jornal, porém, foi uma notícia publicada em 27 de novembro, que tratava a contratação de Ronaldo pelo Corinthians como 6️⃣ piada.
[52] Na última edição do jornal, nova brincadeira no editorial: "Se Ronaldo Fenômeno não desembarcará no Corinthians, por que enganar 6️⃣ o leitor?", escreveu o diretor de redação Sérgio Xavier Filho.
[51] Quando a contratação foi anunciada pelo clube, em 9 de 6️⃣ dezembro, o jornal teve de publicar uma retratação em seu site (já que não haveria edição no dia seguinte).
"Ronaldo Fenômeno 6️⃣ no Corinthians? Placar brincou com essa possibilidade, fez piadinha e.
.
.
quebrou a cara", escreveu Sérgio Xavier no blog da redação.
"Jornalisticamente, 6️⃣ só podemos dar a mão a palmatória e aceitar a tiração de onda que já acontece no Orkut.
Tínhamos informação de 6️⃣ patrocinadores de Ronaldo que ele ficaria no Flamengo, que não havia possibilidade alguma de um desembarque no Parque São Jorge.
Informação 6️⃣ que não se confirmou.Falha nossa.
"[53] Entre as duas retratações publicadas no sítio de Placar, houve mais de oitocentos comentários de 6️⃣ leitores em menos de 24 horas.
Apenas em março de 2009 foi confirmado que o Jornal Placar voltaria, de fato, nos 6️⃣ mesmos moldes do ano anterior, desta vez com a contratação de uma pequena redação e a tiragem um pouco maior: 6️⃣ oitenta mil exemplares.
[54] O jornal manteve-se diário por algum tempo, passando depois a sair apenas às segundas e sextas-feiras.
Quando da 6️⃣ Copa do Mundo de 2010, a periodicidade passou a ser diária, incluindo fins de semana, apesar de não ter havido 6️⃣ edição no domingo anterior à final, mesmo sendo ele dia seguinte a duas partidas das quartas de final.
Após a Copa, 6️⃣ o jornal deixou de ser gratuito e passou a sair apenas às segundas-feiras, custando um real.
A última edição saiu em 6️⃣ dezembro de 2010, depois da entrega do prêmio Bola de Prata do Campeonato Brasileiro de 2010, e a publicação foi 6️⃣ oficialmente cancelada em janeiro de 2011, tendo retornado durante a Olimpíada de 2012.
Placar Placar Equipe editorial Ricardo Corrêa Ayres (editor 6️⃣ de fotografia), Rodolfo Rodrigues (texto), Alexandre Batibugli (fotógrafo) e L.E.
Ratto (design) Categoria Esportes Frequência mensal Circulação Nacional Editora Editora Abril 6️⃣ (do lançamento até junho de 2015 e desde novembro de 2016)
Editora Caras (de julho de 2015 a outubro de 2016) 6️⃣ Fundação 1970 Primeira edição 20 de março de 1970 País Brasil Idioma português www.placar.com.br
Placar é uma revista brasileira especializada em 6️⃣ esporte.
Lançada em 1970 pela Editora Abril, foi comprada pela Editora Caras em junho de 2015[1] e readquirida pela Abril em 6️⃣ outubro de 2016.[2]
Primeira fase semanal [ editar | editar código-fonte ]
Seu primeiro número data de 20 de março de 1970[3] 6️⃣ e, em vaidebete primeira fase, a revista foi semanal, ao longo dos anos 1970 e 1980, e assim permaneceu até 6️⃣ agosto de 1990.
Lançada pouco antes da Copa do Mundo de 1970, para preencher a lacuna de uma publicação nacional sobre 6️⃣ o esporte,[4] a revista levantou como bandeira a estruturação e modernização do comando do futebol brasileiro.
Pelé foi o personagem da 6️⃣ capa da primeira edição, que vendeu quase duzentos mil exemplares[4] e trouxe como brinde uma moeda cunhada em latão com 6️⃣ a efígie do jogador.
[5] Em suas edições de número 23 e 24, ainda em 1970, série de reportagens de Michel 6️⃣ Laurence e Narciso James, sob o nome de "A Falência dos Cartolas", propunha várias mudanças, entre elas a criação de 6️⃣ um campeonato verdadeiramente nacional, o que foi adotado em 1971.[6]
Em 1977 Placar defendeu a criação de uma segunda divisão para 6️⃣ o Campeonato Brasileiro[7] e, dez anos depois, apoiou a criação da Copa União, fornecendo, inclusive, o troféu entregue ao campeão.[8]
Logo 6️⃣ no início, a revista foi um sucesso de vendas, chegando a vender mais de cem mil exemplares semanais durante a 6️⃣ Copa do Mundo de 1970.
Mas, com o final da competição, a vendagem despencou para uma média de quarenta mil exemplares.
[9] 6️⃣ Para diminuir custos, em 1972 foi introduzido, a partir do número 131, um encarte em papel jornal que trazia o 6️⃣ "Tabelão", conjunto de resultados e fichas técnicas que a própria revista chamava de "o Diário Oficial do futebol brasileiro".
[10] No 6️⃣ encarte, vinham ainda as notícias mais "frescas", com a rodada do fim de semana, enquanto o miolo de revista trazia 6️⃣ matérias menos pontuais, como perfis e reportagens sobre os jogos do meio da semana anterior.
O encarte durou até o fim 6️⃣ de 1974.
O que segurava as vendas da revista era a mesma Loteria Esportiva que depois viria a ser alvo de 6️⃣ grande investigação por parte da revista.
Com dicas para palpites e "bolões", em 1972, chegou a vender 250 mil exemplares de 6️⃣ uma edição, "movida [pela Loteca]".[11]
Caso da Máfia da Loteria Esportiva [ editar | editar código-fonte ]
Em 1979, Milton Coelho da 6️⃣ Graça, então diretor da Placar, comentou com Juca Kfouri, então editor de projetos especiais e que cuidava da seção sobre 6️⃣ a Loteria Esportiva, que vinha notando algumas coincidências quando poucas pessoas ganhavam em um teste.
[12] A pedido de Milton, Juca 6️⃣ foi a Brasília pedir para ver os bilhetes premiados, mas o pedido foi negado, com a alegação de sigilo bancário.[13]
Nesse 6️⃣ mesmo ano, Milton deixou a Abril, e Juca foi promovido a seu posto.
Ainda com as suspeitas em relação à Loteria 6️⃣ Esportiva, todo o fim de mês provocava a redação: "Quem é o macho para descobrir a sacanagem da Loteria Esportiva?" 6️⃣ Mas ninguém se pronunciava.
[14] Em outra viagem a Brasília, pediu novamente para ver os cartões ganhadores.
Desta vez, mostraram-lhe alguns: "Nego 6️⃣ colocava jogo triplo em partida que se cravaria seco", conta Juca.
"Corinthians x Juventus, triplo.
Flamengo x Olaria, triplo.
Vasco x Botafogo, Vasco.
Atlético-PR 6️⃣ x Coritiba, Coritiba.
Inter x Livramento, triplo.Não é possível.
Eles cravam triplo em jogo fácil e seco para jogo difícil.
Tem alguma coisa 6️⃣ estranha nisso."[15]
Quando comentou suas suspeitas na redação, no dia seguinte, conseguiu um voluntário para a empreitada: Sérgio Martins.
Juca deu a 6️⃣ ele prazo de um ano, cumprido à risca: no número 648, de 22 de outubro de 1982, foi publicada extensa 6️⃣ reportagem sobre o caso, com denúncias de corrupção e manipulação de resultados.
Nenhum dos 125 denunciados, entre jogadores, dirigentes, árbitros, técnicos 6️⃣ e personalidades, foi preso.
A loteria perdeu credibilidade,[16] que nunca mais recuperou.
Por ironia do destino, as vendas de Placar também sofreram 6️⃣ com as consequências da reportagem, já que muitos compravam a revista justamente por causa de suas análises de cada teste.
Fim 6️⃣ das edições semanais [ editar | editar código-fonte ]
Outros esforços para se alcançar novos públicos foram feitos, como em 1984, 6️⃣ quando a revista passou a abrir um espaço muito maior para outros esportes, que não o futebol.
A experiência durou de 6️⃣ abril a novembro, quando os outros esportes, assim como o slogan "Todos os esportes", saíram da capa, passando a receber 6️⃣ menor atenção dentro da revista.
A exceção foi a Fórmula 1, que manteve a cobertura característica da revista ao longo dos 6️⃣ anos.
No final de 1986 foi lançada Grid, "filhote"[17] de Placar, revista dedicada ao automobilismo que continha a retrospectiva da temporada 6️⃣ daquele ano.
O segundo número da revista sairia em abril do ano seguinte, contendo um guia de 64 páginas da temporada 6️⃣ de 1987, que foi acompanhada com revistas-pôster publicadas na semana seguinte a cada grande prêmio.[17]
Em setembro de 1985, na edição 6️⃣ número 800, a tradicional seção "Tabelão", que trazia resultados de vários campeonatos no Brasil e no mundo, foi extinta por 6️⃣ ser muito cara de se fazer.
[18] Exatas 50 edições depois, em setembro de 1986, a seção voltou, graças a protestos 6️⃣ de mais de 600 leitores[19] por meio de cartas e telefonemas, de início destacando apenas o Campeonato Brasileiro de 1986,[20] 6️⃣ mas depois, aos poucos, estendendo-se a outros campeonatos.
No início daquele ano.
a revista adiou em um dia vaidebete data de publicação, 6️⃣ passando a fechar às segundas-feiras, em vez de nas noites de domingo, para dar um novo enfoque às matérias, que 6️⃣ "[fugiriam] do que já fora apresentado na televisão, nas emissoras de rádio e nos jornais".
[21] Com as vendas estagnadas desde 6️⃣ 1985,[22] em setembro de 1988, mais uma tentativa, em formato maior, com tamanho maior, menos páginas e papel menos nobre, 6️⃣ a chamada fase "Placar Mais".
No início, ela passou a ser a revista mais vendida da Abril, embora desse prejuízo se 6️⃣ vendesse demais, por isso a editora era obrigada a segurar a tiragem.[18]
A boa fase não durou muito, já que a 6️⃣ revista nunca vendeu muita publicidade, e o golpe fatal veio com o fracasso retumbante da seleção brasileira na Copa do 6️⃣ Mundo de 1990, que veio a se somar às péssimas campanhas dos times grandes no Campeonato Paulista (a final daquele 6️⃣ ano foi disputada entre Bragantino e Novorizontino) e à polêmica final do Campeonato Carioca, em que o título só foi 6️⃣ decidido no "Tapetão".
A Placar sempre tinha lucro com as edições comemorativas dos campeões estaduais.
Naquele ano não houve essa alternativa, e 6️⃣ a Abril decidiu parar de investir em uma revista semanal de futebol.[23]
Depois de anos "mal das pernas" (entre 1979 e 6️⃣ 1995, por exemplo, a revista só ficou no azul em três anos), houve cortes na redação,[24] e a revista deixou 6️⃣ de ser semanal.
Isso apesar de, apenas um ano antes, o expediente da edição de número mil ter avisado que Placar 6️⃣ chegava àquela marca "com saúde" e uma venda média de 127 mil exemplares.[25]
Fase de edições temáticas [ editar | editar 6️⃣ código-fonte ]
O último número semanal foi o 1.
051, apesar de a data da capa do número 1.
052, um Guia do 6️⃣ Campeonato Brasileiro de 1990, constar como uma semana depois da data da edição anterior.
No editorial desta edição, o diretor editorial 6️⃣ Juca Kfouri escreveu que "sempre que o aquecimento do futebol justificar, Placar estará nas bancas do país inteiro com edições 6️⃣ especiais",[26] mas a revista quase acabou por aí.
O que a salvou foi o lançamento de uma edição especial, o número 6️⃣ 1.
053, sobre o cinquentenário de Pelé, que acabou sendo um sucesso, com a venda de 99 700 das cem mil 6️⃣ revistas impressas.
[27] A edição especial valeu até um Prêmio Esso à Placar, o terceiro ganho pela revista.[28]
O sucesso fez Kfouri 6️⃣ propor à Abril manter uma linha de revistas temáticas, com redação "enxuta".
A Abril aprovou a ideia, desde que não houvesse 6️⃣ periodicidade, mas o cronograma para 1991 previa doze exemplares.
"Fizemos as doze", conta Kfouri.
"Ninguém dizia 'Placar, a revista mensal de futebol 6️⃣ da Editora Abril', mas o fato é que ela era mensal.
E passou a viver no azul.
"[23] Só não houve edição 6️⃣ numerada nos meses de dezembro de 1993, julho e agosto de 1994 e fevereiro de 1995.
A revista manteve vaidebete postura 6️⃣ crítica em relação aos dirigentes do futebol brasileiro, o que levou o então presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo 6️⃣ José Farah, a proibir a entrada de fotógrafos da publicação no campo da final do Campeonato Brasileiro de 1991, entre 6️⃣ Bragantino e São Paulo, em Bragança Paulista.[29]
Durante a Copa do Mundo de 1994, foram lançadas edições especiais após cada jogo 6️⃣ do Brasil.
Produzidas diretamente no Brasil e em papel inferior, a curva de vendas, fraca na primeira edição, subiu consistentemente.
A partir 6️⃣ da quarta edição, as vendas já eram satisfatórias e a edição que comemorou o título brasileiro vendeu mais de quinhentas 6️⃣ mil cópias.
[18] A série rendeu um superávit de quinhentos mil dólares.[30]
Foi ainda nesse período que a revista teve seu maior 6️⃣ preço facial: em agosto de 1993, ela custou 290 mil cruzeiros.
"Futebol, sexo e rock n' roll" [ editar | editar 6️⃣ código-fonte ]
Com esse sucesso, aliado à vitória do Brasil na Copa, a revista passou, a partir da edição de abril 6️⃣ de 1995, por uma grande reformulação, pouco depois de comemorar seus 25 anos, que incluiu a saída de todos os 6️⃣ jornalistas que colaboraram com a "encarnação" anterior, à exceção de Manoel Coelho e Paulo Vinicius Coelho.
[31] Foram três meses de 6️⃣ preparativos.
[32] Foi investido aproximadamente um milhão de dólares, buscando jovens adultos como público-alvo.
[33] A aposta foi no slogan "Futebol, sexo 6️⃣ e rock 'n roll".
O formato da revista também mudou nessa fase, passando para 27,5 cm x 35,8 cm,[4] e pela 6️⃣ primeira vez em vaidebete história a Placar vendeu assinaturas.
[33] O projeto gráfico foi assinado por Roger Black, um dos mais 6️⃣ conceituados diretores de arte do mundo.
A primeira edição da nova fase vendeu 237 mil exemplares, um recorde.[32]
Pouco depois, Juca deixou 6️⃣ não apenas a Placar, mas a Abril, justamente por interferências da diretoria no conteúdo da revista.
Não interessava à editora continuar 6️⃣ fazendo, em um encarte que vinha junto com a edição mensal, denúncias contra dirigentes do futebol, por medo de complicações 6️⃣ nos contratos de transmissão de campeonatos pela TVA, do Grupo Abril.
[34] Roberto Civita, presidente da Abril, chegou a propor que 6️⃣ Juca comprasse o título Placar, já que a revista não dava lucro e a editora ainda livrar-se-ia da possibilidade de 6️⃣ mais processos, mas as negociações não foram adiante.
[35] Segundo Kfouri, a Abril teria aumentado a pedida quando soube que Pelé 6️⃣ seria sócio no negócio.[36]
Ao longo dos anos seguintes, foram feitos ajustes visuais (como a diminuição do formato para 22,6 cm 6️⃣ x 29,9 cm, em 1996)[4] e de conteúdo e, aos poucos, as matérias voltaram a abordar o futebol como tema 6️⃣ principal e não mais como um mero fio condutor.
Durante a Copa do Mundo de 1998, a Placar, a exemplo do 6️⃣ que tinha feito na Copa anterior, decidiu-se por publicar edições especiais após os jogos do Brasil.
Mas, desta vez, foram enviados 6️⃣ vários profissionais para a França, país-sede, inclusive com a diagramação da revista sendo feita em solo francês.
Foi um fiasco, pois 6️⃣ os custos aumentaram demais, e as vendas diminuíram em relação a quatro anos antes.
Segunda fase semanal e formato atual [ 6️⃣ editar | editar código-fonte ]
Na edição de março de 2001, foi anunciado que a Placar voltaria a ser semanal, saindo 6️⃣ todas as sextas-feiras a partir da edição de 10 de abril.
Muitos leitores acharam que a revista demorava demais para chegar 6️⃣ às bancas em relação à rodada do fim de semana e escreveram à redação solicitando a mudança,[37] atendida a partir 6️⃣ da edição de 19 de outubro.
Contudo, não foi o suficiente para manter a periodicidade semanal, que durou até fevereiro do 6️⃣ ano seguinte, quando a crise no futebol brasileiro (com CPIs e classificação para a Copa do Mundo de 2002 só 6️⃣ na última partida), combinada com a decisão da Editora Abril de manter apenas revistas com altas margens de lucro, eliminasse 6️⃣ a Placar semanal, que só recentemente começara a dar algum lucro modesto.
"Futebol forte e sério, revista forte", escreveu por e-mail 6️⃣ o diretor de redação Sérgio Xavier Filho a um leitor.
A partir daí, a Placar voltou às bancas esporadicamente, embora em 6️⃣ maior quantidade do que no período "esporádico" anterior (segundo semestre de 1990), com suas lucrativas[5] edições especiais.
Cada especial, mesmo os 6️⃣ simultâneos, tinha um número diferente.
Em maio de 2003, contudo, a revista voltou a ser mensal e tem saído todos os 6️⃣ meses desde então.
Com isso, os especiais deixaram de seguir a numeração.
Em março de 2008 uma reportagem sobre a internação do 6️⃣ comentarista e ex-jogador Casagrande causou polêmica,[38] com jornalistas defendendo e criticando[39] a postura da revista.
Em vaidebete edição de outubro de 6️⃣ 2012 a revista colocou em vaidebete capa uma montagem do jogador Neymar em uma cruz, sob o título "A Crucificação 6️⃣ de Neymar".
A capa foi criticada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil por "ridicularizar a fé" com "mera finalidade comercial".[40]
Com 6️⃣ uma tiragem mensal em torno de 65 mil a 75 mil exemplares, o ano de 2008 representou o quinto consecutivo 6️⃣ em que a revista fechou seu balanço no azul,[41] algo impensável nas primeiras décadas da publicação.
Em abril de 2013, foi 6️⃣ implantado novo projeto gráfico, mantendo vaidebete proposta editorial de textos mais "interpretativos".
[42] "Embora nós não tenhamos mais concorrência direta no 6️⃣ segmento", afirmou o diretor de redação, Maurício Barros, referindo-se ao fim da Revista ESPN, "concorremos com todas as mídias que 6️⃣ produzem conteúdo ligado ao futebol.
Enquanto nas outras mídias você 'nada na superfície', a Placar é um 'mergulho'."[42]
Ainda em 2013, a 6️⃣ Placar ganhou os prêmios da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) de melhor revista do ano 6️⃣ e de melhor matéria da imprensa escrita, pelo dossiê sobre casos de abuso sexual nas categorias de base do futebol 6️⃣ brasileiro, "O lado sombrio da bola".[43]
Em 2 de junho de 2015, a Editora Abril anunciou a venda de sete marcas 6️⃣ para a Editora Caras, entre elas, a Placar.[44]
A partir da edição lançada em agosto de 2015, a revista adotou um 6️⃣ novo nicho de mercado, publicando, além de matérias e entrevistas sobre outros esportes além do futebol, com enfoque principal nos 6️⃣ desportos olímpicos e paralímpicos.
Neste período na Editora Caras, a revista lançou as seções "Resumão" (notas dos mais importantes acontecimentos esportivos 6️⃣ do mês, separadas por data), "Agendão" (dia a dia dos esportes na TV) e "Aventuras na História dos Esportes" (fatos 6️⃣ históricos dos esportes).
A fase contou ainda com a volta de publicações tradicionais sobre futebol, até então extintas (como a Edição 6️⃣ dos Campeões e o Guia do 2.
º Turno do Campeonato Brasileiro), além da ampliação dos guias da Libertadores e dos 6️⃣ Estaduais, a remodelação da Bola de Prata em 2016, com a adição de novas categorias, a estreia do encarte "Livro 6️⃣ do Mês" e a volta dos pôsteres encartados.
Além destas, foram publicados diversos especiais de outros esportes (como Anuário da Fórmula 6️⃣ 1, Campeões Mundiais de Todos os Esportes e as edições de Pódio Placar - revista encartada nas edições mensais entre 6️⃣ fevereiro e agosto de 2016, dedicada aos esportes olímpicos e paralímpicos -, além do Dicionário Olímpico: 4999 Verbetes de A 6️⃣ a Z).
Com a crise econômico-financeira que afetou o Brasil e a repulsa de parte dos leitores em relação aos demais 6️⃣ esportes, a partir de setembro de 2016 a Placar voltou a ser dedicada exclusivamente ao futebol.
Volta à Editora Abril [ 6️⃣ editar | editar código-fonte ]
Na edição de novembro de 2016, foi anunciada a transferência da revista à vaidebete antiga editora, 6️⃣ a Abril,[2] e a venda do prêmio Bola de Prata ao canal esportivo ESPN[45] (ambas as negociações foram concretizadas em 6️⃣ outubro).
Já na edição de novembro, a Placar contou com a volta da seção "Tabelão".
Período: Setembro/1984 a Janeiro/1986.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/1986 6️⃣ a Dezembro/1986; Setembro/1987 a Agosto/1988.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/1987 a Setembro/1987.
Criação: Editora Abril.
Período: Setembro/1988 a Março/1995.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/2006 a Janeiro/2017.
Criação: 6️⃣ Rodrigo Maroja (intervenção sobre obra de Roger Black)
Período: Desde Fevereiro/2017 Criação: Danilo Braga (Editora Abril)[46]
Especiais e prêmios [ editar | 6️⃣ editar código-fonte ]
Desde os anos 1980, a Placar criou uma tradição de especiais, como os guias da Copa do Mundo 6️⃣ e do Campeonato Brasileiro, ambos publicados desde 1990 em edições especiais, além da Edição dos Campeões, publicada desde 1980.
Entre as 6️⃣ Copas do Mundo de 1994 e 2006, e a partir da Copa de 2014, a revista publicou edições especiais após 6️⃣ cada partida da Seleção Brasileira no torneio.
Para a Copa de 2010, entretanto, a revista aproveitou a publicação de seu jornal, 6️⃣ que passou a ser diário durante a duração do evento.
Bola de Prata [ editar | editar código-fonte ]
A Placar, ao 6️⃣ fim de todo Brasileirão, concede o troféu Bola de Prata, escolhendo os melhores jogadores (por posição) do campeonato.
Para fazer isso, 6️⃣ todos os jogos são vistos por jornalistas, que dão notas.
As melhores médias levam o prêmio, assim como o artilheiro do 6️⃣ campeonato.
A melhor média de todas leva a Bola de Ouro.
O troféu foi idealizado em 1970, no primeiro ano da revista, 6️⃣ e, na ausência do Campeonato Brasileiro, julgou o Robertão.
Quem teve a ideia foi o jornalista Michel Laurence, que se inspirou 6️⃣ nos prêmios dados por revistas europeias (especialmente o Ballon D'Or, da revista francesa France Football),[47] e foi acompanhado na proposta 6️⃣ pelo fotógrafo Manoel Motta.
[48] A idéia da Bola de Ouro só viria três anos depois, e Pelé foi considerado hors 6️⃣ concours para o prêmio, assim como já o era para a Bola de Prata.
O jogador que mais vezes foi premiado 6️⃣ foi Zico, com cinco Bolas de Prata, duas de Ouro e duas como artilheiro.
[49] Em 2012 Neymar foi considerado hors-concours 6️⃣ pela revista, ao lado de Pelé.
Em outubro de 2016, a Editora Caras vende os direitos do prêmio Bola de Prata 6️⃣ ao canal esportivo ESPN.[45]
Edição dos Campeões [ editar | editar código-fonte ]
Em 1980, foi instituída a Edição dos Campeões, que 6️⃣ trazia reportagens e pôsteres dos campeões estaduais assim que esses campeonatos eram concluídos.
Em 1989, a edição passou a abordar também 6️⃣ os campeões brasileiro e da Copa do Brasil, assim como títulos importantes conquistados por clubes ou pela Seleção no Exterior.
A 6️⃣ partir de 1995, com o novo projeto gráfico, as reportagens foram abolidas, e a Edição dos Campeões passou a trazer 6️⃣ apenas pôsteres sem os grampos, sendo todos em papel mais nobre e não mais apenas os dos campeões dos principais 6️⃣ torneios.
Em 2006, foram incluídos campeões de campeonatos europeus.
Quatro anos depois, o especial foi encartado na edição especial da Bola de 6️⃣ Prata e deixou de apresentar os campeões europeus.
Este formato durou até 2013, já que em 2014 a Edição dos Campeões 6️⃣ não foi publicada: somente seus pôsteres foram disponibilizados gratuitamente no site da revista.
O especial ressurgiu em 2015, durante a fase 6️⃣ na Editora Caras, com os pôsteres dos campeões do Brasil e uma novidade: além dos clubes de futebol profissional, foram 6️⃣ publicados dos campeões do futebol feminino, futsal e categoria de base.
O ano de 2016 contou com a volta da Edição 6️⃣ dos Campeões Estaduais, com um formato ainda maior.
Time dos Sonhos [ editar | editar código-fonte ]
A Placar realiza, de tempos 6️⃣ em tempos, a eleição do "Time dos Sonhos" dos principais clubes brasileiros.
Foram feitas eleições em 1982, 1994 e 2006.
Chuteira de 6️⃣ Ouro [ editar | editar código-fonte ]
A revista também concede a Chuteira de Ouro, dada ao maior artilheiro do futebol 6️⃣ brasileiro em cada ano.
Os gols têm "peso" diferenciado (gols pela Seleção e na Libertadores têm peso 2, enquanto estaduais têm 6️⃣ 1 ou 2 dependendo da importância do futebol do estado).
Em outubro de 2008, Placar anunciou o lançamento, para o mês 6️⃣ seguinte, do Jornal Placar, de distribuição gratuita em dias úteis e 70 mil exemplares de tiragem.
[50] Com a primeira edição 6️⃣ em 10 de novembro, a distribuição deu-se em conjunto com a do jornal gratuito Destak.
Foram 22 edições e mais de 6️⃣ 1,5 milhão de exemplares distribuídos[51] durante um período experimental que se encerrou em 9 de dezembro.
"Se os anunciantes entenderem que 6️⃣ o jornal está sendo bem percebido e, conseqüentemente, seus anúncios lidos, é porque deu certo", garante Sérgio Xavier Filho, diretor 6️⃣ de redação da revista e do jornal.
[41] Na última edição dessa fase de testes, o período foi tratado como "primeira 6️⃣ fase e a segunda fase foi anunciada para 2009.[51]
A maior discussão sobre o jornal, porém, foi uma notícia publicada em 6️⃣ 27 de novembro, que tratava a contratação de Ronaldo pelo Corinthians como piada.
[52] Na última edição do jornal, nova brincadeira 6️⃣ no editorial: "Se Ronaldo Fenômeno não desembarcará no Corinthians, por que enganar o leitor?", escreveu o diretor de redação Sérgio 6️⃣ Xavier Filho.
[51] Quando a contratação foi anunciada pelo clube, em 9 de dezembro, o jornal teve de publicar uma retratação 6️⃣ em seu site (já que não haveria edição no dia seguinte).
"Ronaldo Fenômeno no Corinthians? Placar brincou com essa possibilidade, fez 6️⃣ piadinha e.
.
.
quebrou a cara", escreveu Sérgio Xavier no blog da redação.
"Jornalisticamente, só podemos dar a mão a palmatória e 6️⃣ aceitar a tiração de onda que já acontece no Orkut.
Tínhamos informação de patrocinadores de Ronaldo que ele ficaria no Flamengo, 6️⃣ que não havia possibilidade alguma de um desembarque no Parque São Jorge.
Informação que não se confirmou.Falha nossa.
"[53] Entre as duas 6️⃣ retratações publicadas no sítio de Placar, houve mais de oitocentos comentários de leitores em menos de 24 horas.
Apenas em março 6️⃣ de 2009 foi confirmado que o Jornal Placar voltaria, de fato, nos mesmos moldes do ano anterior, desta vez com 6️⃣ a contratação de uma pequena redação e a tiragem um pouco maior: oitenta mil exemplares.
[54] O jornal manteve-se diário por 6️⃣ algum tempo, passando depois a sair apenas às segundas e sextas-feiras.
Quando da Copa do Mundo de 2010, a periodicidade passou 6️⃣ a ser diária, incluindo fins de semana, apesar de não ter havido edição no domingo anterior à final, mesmo sendo 6️⃣ ele dia seguinte a duas partidas das quartas de final.
Após a Copa, o jornal deixou de ser gratuito e passou 6️⃣ a sair apenas às segundas-feiras, custando um real.
A última edição saiu em dezembro de 2010, depois da entrega do prêmio 6️⃣ Bola de Prata do Campeonato Brasileiro de 2010, e a publicação foi oficialmente cancelada em janeiro de 2011, tendo retornado 6️⃣ durante a Olimpíada de 2012.
