A Fórmula 1 é considerada a categoria mais importante do automobilismo mundial.
Por ela, passaram nomes, como: Ayrton Senna, Michael Schumacher, 😆 Alain Prost, Nelson Piquet, Juan Manuel Fangio, Niki Lauda, Jackie Stewart, Jack Brabham e tantos outros pilotos de renome.
Como em 😆 todo esporte a motor, na F1 os resultados dependem da combinação entre piloto e equipamento.
Veja também: Rally – uma modalidade 😆 de competição automobilística
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História da Fórmula 1
Oficialmente, a Fórmula 1 foi criada em 1950 pela Federação Internacional de Automobilismo 😆 (FIA).
No entanto, a história da categoria remonta ao final do século XIX, quando as primeiras corridas de carros foram disputadas 😆 na Europa.
Como na época não existiam circuitos, as corridas aconteciam em estradas.
Alguns historiadores apontam que uma corrida entre Paris e 😆 Bordeaux, na França, em 1895, tenha sido o marco inicial da F1.
Essa corrida durou 48 horas e teve um percurso 😆 de 1200 quilômetros.
Há quem considere o ano de 1901 como o início da Fórmula 1, pois nesse ano foi disputada 😆 a primeira corrida com o nome de Grande Prêmio (GP).
Na ocasião, a cidade de Le Mans sediou o Grande Prêmio 😆 da França.
Atualmente, Le Mans não recebe a Fórmula 1, mas é considerada um dos mais importantes circuitos do mundo.
Entre 1901 😆 e 1949, vários GPs foram disputados ao redor da Europa, em países como França, Itália, Bélgica, Inglaterra, Alemanha, Mônaco e 😆 Espanha.
Os GPs só não aconteceram durante a Primeira Guerra Mundial e a Segunda.
No decorrer das guerras, os pilotos participaram de 😆 corridas nos Estados Unidos, como em Indianápolis, outro grande circuito do automobilismo.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a FIA decidiu elaborar 😆 um campeonato reunindo os principais Grandes Prêmios da Europa e deu a ele o nome de Fórmula 1.
A nova competição 😆 reuniria as maiores fabricantes de carros do continente, como Alfa Romeo, Ferrari, Maserati e Mercedes.
Início da Fórmula 1
A primeira corrida 😆 da Fórmula 1 foi realizada em 10 de abril de 1950, quando o argentino Juan Manuel Fangio, pilotando um Maserati, 😆 venceu o Grande Prêmio de Pau, na França.
No entanto, essa corrida não fez parte do campeonato.
A primeira corrida oficial de 😆 F1 aconteceu um mês depois, no dia 13 de maio, no circuito de Silverstone, na Inglaterra, e teve como vencedor 😆 o italiano Nino Farina, pilotando um Alfa Romeo.
Nino Farina, Juan Manuel Fangio e Alberto Ascari, outro italiano, dominaram a Fórmula 😆 1 no início da década de 1950.
Farina foi o primeiro campeão, Ascari ganhou o campeonato em 1952 e 1953, de 😆 Ferrari, e o argentino Fangio levou o título em cinco oportunidades (1951, 1954, 1955, 1956 e 1957).
Uma curiosidade sobre Fangio 😆 é que ele foi campeão pilotando por quatro equipes: Alfa Romeo, Maserati, Ferrari e Mercedes.
Fangio pilotando uma Mercedes no GP 😆 da Alemanha de 1954 [1]
Nos seus três primeiros anos, a Fórmula 1 foi disputada apenas na Europa e nos Estados 😆 Unidos (Indianápolis).
Em 1954, a Argentina recebeu a categoria pela primeira vez, muito por conta do sucesso de Fangio.
Quatro anos depois, 😆 Marrocos foi o primeiro país africano a sediar uma corrida de F1.
No final da década de 1950, quando o número 😆 de corridas aumentou de seis para 11 por temporada, um outro piloto destacou-se: o australiano Jack Brabham.
Pilotando uma Cooper, Brabham 😆 foi campeão em 1959 e 1960.
O carro da Cooper era considerado inovador para a época e foi projetado pelo neozelandês 😆 Bruce McLaren.
Anos depois, Brabham e McLaren teriam suas próprias equipes, com seus respectivos sobrenomes.
Como a Segunda Guerra Mundial freou o 😆 desenvolvimento da indústria automobilística, os carros da F1 da década de 1950 respeitavam os padrões pré-guerra.
Os eixos eram rígidos e 😆 o motor ficava na parte dianteira do carro.
A equipe Cooper inovou e levou o motor para a parte traseira.
Dois ingleses 😆 também destacaram-se na referida década.
Stirling Moss venceu várias corridas e foi quatro vezes vice-campeão.
Ele é considerado, por muitos, o maior 😆 piloto da história que nunca conquistou um título.
Já Mike Hawthorn foi campeão em 1958, de Ferrari.
Década de 1960
Se na década 😆 de 1950 os ingleses não se deram tão bem na Fórmula 1, a década de 1960 ficou conhecida como a 😆 Era Britânica da categoria.
Essa década presenciou o surgimento de grandes nomes do automobilismo inglês, como Graham Hill, Jim Clark, John 😆 Surtess e Jackie Stewart.
Juntos, ganharam seis títulos entre 1961 e 1970.
Nessa década, também foi criada uma grande equipe de Fórmula 😆 1, a Lotus, além da Brabham.
Em 1967, quatro das 12 corridas da temporada já eram disputadas fora da Europa.
Grandes Prêmios 😆 foram disputados na África do Sul, Canadá, México e Estados Unidos.
No ano seguinte, uma fabricante de motores de fora da 😆 Europa ganhou o campeonato pela primeira vez, a americana Ford, que equipava os carros da Lotus.
Lotus de Jim Clark, no 😆 GP dos Estados Unidos de 1967 [2]
A Ford trouxe para a F1 os motores V8, uma configuração de motor de 😆 combustão interna em que oito cilindros estão dispostos em duas bancadas de quatro cilindros.
Entre 1968 e 1982, a Ford ganhou 😆 12 dos 15 campeonatos.
Outra inovação dessa década foi a configuração do cockpit (banco onde os pilotos sentam-se), de modo que 😆 os pilotos ficassem mais inclinados.
Antes, eles sentavam-se em uma posição de 90º.
Nessa década também surgem os primeiros carros com aerofólio 😆 traseiro, o que trouxe uma grande evolução na parte aerodinâmica.
Veja também: Como funcionam os carros de corridaDécada de 1970
A década 😆 de 1970 foi bastante movimentada na Fórmula 1, com inovações nos carros, duelos memoráveis e pilotos que entraram para a 😆 história.
Começando pelos últimos, nessa década os nomes de destaque foram Gilles Villeneuve, Niki Lauda, James Hunt, Jody Scheckter, Alan Jones, 😆 Mario Andretti e o primeiro brasileiro campeão da F1, Emerson Fittipaldi.
Fittipaldi correu na Fórmula 1 entre 1970 e 1980, ganhando 😆 os campeonatos de 1972, pela Lotus, e 1974, pela McLaren.
Em 1975, em uma decisão considerada ousada, abandonou a melhor equipe 😆 da F1 na época para fundar com o irmão a Copersucar Fittipaldi.
A primeira e única equipe brasileira na Fórmula 1 😆 não teve muito sucesso e fechou as portas em 1982.
O piloto austríaco Niki Lauda foi o grande destaque da década 😆 de 1970, ganhando os campeonatos de 1975 e 1977 pela Ferrari.
Em 1976, perdeu o campeonato para o inglês James Hunt 😆 após sofrer um grave acidente que quase lhe custou a vida.
Lauda e Hunt protagonizaram várias disputas na pista, o que 😆 inspirou o filme Rush, de 2013.
O austríaco também ganhou o campeonato de 1984 e trabalhou nas equipes Jaguar, na década 😆 de 2000, e Mercedes, na década de 2010.
Niki Lauda guia which bulls 3 peat was better Ferrari no GP da Alemanha de 1976.[3]
Em relação às 😆 inovações, a Renault trouxe, em 1977, os motores turbo, que ficaram na categoria até 1988.
As equipes também investiam mais na 😆 aerodinâmica, visando o desenvolvimento do efeito-solo (o ar "empurra" o carro para baixo, deixando-o mais "preso" ao solo, o que 😆 aumenta a velocidade).
Tanto o motor turbo quanto o efeito-solo foram banidos da categoria na década de 1980, principalmente depois de 😆 acidentes mortais, como o do canadense Gilles Villeneuve, em 1982.Não pare agora...
Tem mais depois da publicidade ;)Década de 1980
A década 😆 de 1980 é a de maior sucesso do Brasil na Fórmula 1, com cinco títulos: 1981, 1983 e 1987, com 😆 Nelson Piquet, e 1988 e 1990, com Ayrton Senna.
Piquet ganhou seus dois primeiros títulos pela Brabham, e o último, pela 😆 Willams.
Seus principais rivais eram Keke Rosberg, Carlos Reutemann, Alan Jones, Rene Arnoux, Alain Prost e Nigel Mansell, além de Senna.
Os 😆 maiores campeões da década foram Nelson Piquet e o francês Alain Prost, que também conquistou três mundiais: 1985, 1986 e 😆 1989.
Piquet era um forte adversário de Prost, mas o principal rival do francês foi outro brasileiro: Ayrton Senna.
A rivalidade entre 😆 Senna e Prost é considerada a maior da história Fórmula 1.
Prost e Senna duelam para primeira posição no GP de 😆 Ímola de 1989.[4]
Senna chegou à McLaren em 1988 para ser companheiro de equipe de Prost, que já era bicampeão de 😆 F1.
O ídolo brasileiro havia se destacado em equipes menores e viu na McLaren a grande chance de vencer Prost.
Nos dois 😆 anos em que ambos pilotaram por ela, cada um venceu uma vez: Senna, em 1988, e Prost, em 1989.
Em 1990, 😆 o piloto francês foi para a Ferrari e não conseguiu rivalizar com Senna, que venceu o campeonato.
Saiba mais: Corridas automobilísticas 😆 e matemáticaDécada de 1990
A década de 1990 foi marcada pelo desenvolvimento da eletrônica nos carros de corrida.
A Willams inovou com 😆 a suspensão ativa (controlada por meios eletrônicos) e desbancou a supremacia da McLaren que já durava alguns anos.
Senna foi campeão 😆 em 1991, mas, nos dois anos seguintes, não conseguiu acompanhar a Willams, que venceu em 1992, com o inglês Nigel 😆 Mansell, e em 1993, com Alain Prost.
A aposentadoria de Prost depois do campeonato de 1993 abriu as portas da Willams 😆 para Senna em 1994.
Infelizmente, o brasileiro sofreu um grave acidente na terceira corrida do campeonato, em Ímola, e faleceu aos 😆 34 anos.
Nesse ano, o campeão foi o alemão Michael Schumacher, pela Benetton.
Schumacher disputou todos os títulos da Fórmula 1 entre 😆 1994 e 2006.
Na década de 1990, ganhou em 1994 e 1995, pela Benetton, e em 2000, pela Ferrari.
Nos demais anos, 😆 perdeu para as Willams de Damon Hill, em 1996, e Jacques Villeneuve, em 1997, e para a McLaren do finlandês 😆 Mika Hakkinen, em 1998 e 1999.
McLaren de Hakkinen no GP do Canadá de 1999 [5]Década de 2000
A década de 2000 😆 começou com a supremacia da Ferrari, com Michael Schumacher ganhando os campeonatos de 2001 a 2004, sendo até hoje o 😆 único heptacampeão mundial.
Entre 2000 e 2005, foi companheiro de equipe do brasileiro Rubens Barrichello, recordista de corridas na F1 (326).
Em 😆 2006, Schumacher foi companheiro de outro brasileiro, Felipe Massa.
No final desse mesmo ano, o heptacampeão anunciou aposentadoria, mas retornaria em 😆 2010 para correr até 2012.
Os principais pilotos dessa década, além de Schumacher, foram: Fernando Alonso (campeão em 2005 e 2006 😆 pela Renault), Juan Pablo Montoya, David Coulthard, Kimi Raikkonen (campeão em 2007 pela Ferrari), Jenson Button (campeão em 2009 pela 😆 Brawn), os brasileiros Barrichello e Massa, Lewis Hamilton (campeão em 2008 pela McLaren), e Sebastian Vettel (campeão em 2010 pela 😆 Red Bull).
Os dois últimos também fizeram sucesso na década seguinte.
O heptacampeão Michael Schumacher, no GP do Canadá de 2005 [6]
As 😆 temporadas entre 2001 e 2010 foram marcadas pelo desenvolvimento dos motores, o que resultou nas maiores velocidades registradas na F1.
Em 😆 2005, com um motor BMW v10, a Willams de Juan Pablo Montoya alcançou os 372 km/h.
O perigo da alta velocidade 😆 fez a categoria trocar os motores v10 pelos v8, em 2006.
A perda de potência levou os engenheiros a desenvolverem soluções 😆 para os carros, resultando em vários "apêndices" aerodinâmicos.
Esse excesso dificultou as ultrapassagens por gerar turbulência no carro de trás.
Para aumentar 😆 as ultrapassagens, os apêndices foram proibidos e os carros passaram a ter um visual mais "limpo" no final da década.
Curiosidade: 😆 a equipe Honda abandonou a F1 no final de 2008 por causa da crise econômica mundial e por não conseguir 😆 bons resultados.
Ross Brawn, então chefe da equipe, adquiriu a escuderia às pressas e deu a ela o seu nome.
Para a 😆 surpresa da Fórmula 1, a equipe, que não tinha sequer patrocinador e estreou com o carro quase todo branco, venceu 😆 o campeonato de 2009.
A Brawn GP inovou com um modelo diferente de difusor (componente aerodinâmico que permite aumentar a velocidade 😆 com que o ar passa por baixo do carro).
Fórmula 1 na atualidade
A última década confirmou o talento do inglês Lewis 😆 Hamilton, que igualou-se a Michael Schumacher em número de títulos.
Pilotando uma Mercedes, Hamilton conseguiu os títulos das temporadas 2014, 2015, 😆 2017, 2018, 2019 e 2020.
A Mercedes também venceu em 2016, mas com o alemão Nico Rosberg.
Hamilton conseguiu superar os recordes 😆 de vitórias e pole positions (primeira posição na classificação para a corrida) de Michael Schumacher e do seu ídolo, Ayrton 😆 Senna.
Como ainda tem alguns anos de carreira, o inglês pode tornar-se o maior piloto de F1 de todos os tempos.
Hamilton 😆 guiando which bulls 3 peat was better Mercedes em Silverstone, na Inglaterra, em 2017.[7]
Antes dos títulos da Mercedes, os campeonatos foram conquistados pela Red Bull 😆 Team (RBR) com o piloto alemão Sebastian Vettel.
Em 2010, com apenas 23 anos e 134 dias, Vettel tornou-se o mais 😆 jovem campeão da Fórmula 1.
Ele também ganhou nos três anos seguintes.
Também pela Red Bull, o holandês Max Verstappen tornou-se o 😆 piloto mais jovem a vencer uma corrida na F1, com 18 anos e 7 meses.
A juventude dos pilotos é uma 😆 característica da atual Fórmula 1.
Atualmente, os carros da Fórmula 1 são movidos por motor - o termo correto é unidade 😆 de potência - a combustão de seis cilindros (v6) turbo de 1.
6 litros e tecnologia híbrida, ou seja, combina combustão 😆 com energia cinética.
Os atuais motores conseguem transformar a energia cinética gerada nas freadas e o calor da combustão em potência.
Leia 😆 também: Potência e rendimentoFuturo da Fórmula 1
A adoção dos motores híbridos não agradou os fãs da categoria, pois emitem menos 😆 barulho.
O "ronco" dos motores é um dos principais atrativos da Fórmula 1, e os fãs temem que as corridas fiquem 😆 "silenciosas" no futuro.
Esse é um dos desafios que a categoria deve enfrentar nos próximos anos, já que vários países da 😆 Europa proibirão a venda de carros a combustão a partir de 2030.
Como as fabricantes participam da F1 para desenvolver novas 😆 tecnologias para seus carros de passeio, pode não ser interessante investir em uma categoria com motores a combustão.
Um outro desafio 😆 da Fórmula 1 é tornar a categoria mais acessível para equipes com menores investimentos, para que elas também tenham chance 😆 de vencer corridas, resultando em um grid mais equilibrado.
Essa proposta esbarra no interesse das grandes fabricantes, como a Ferrari e 😆 a Mercedes.
Em 2022 a Fórmula 1 passará por uma grande transformação, com novas especificações aerodinâmicas, motores híbridos mais eficientes (e 😆 modificados para emitir mais barulho e menos poluentes) e, possivelmente, a implantação de um teto orçamentário.
Também está prevista a volta 😆 do efeito-solo, mas em uma versão mais segura que a da década de 1970.
Essas mudanças estavam previstas para 2021, mas 😆 foram adiadas devido à pandemia do coronavírus Covid-19.
Números da Fórmula 1
Pilotos com mais títulos na F1
Michael Schumacher e Lewis Hamilton* 😆 - 7
Juan Manuel Fangio - 5
Alain Prost e Sebastian Vettel* - 4
Ayrton Senna, Nelson Piquet, Niki Lauda, Jack Brabham e 😆 Jackie Stewart - 3
Pilotos com mais vitórias na F1
1) Lewis Hamilton* - 100
2) Michael Schumacher - 91
3) Sebastian Vettel* - 😆 534) Alain Prost - 51
5) Ayrton Senna - 41
Pilotos com mais pole positions na F1
1) Lewis Hamilton* - 101
2) Michael 😆 Schumacher - 68
3) Ayrton Senna - 65
4) Sebastian Vettel* - 575) Jim Clark - 33
Pilotos com mais corridas disputadas na 😆 F1
1) Kimi Raikkonen* - 346
2) Fernando Alonso* - 329
3) Rubens Barrichello - 326
4) Jenson Button - 309
5) Michael Schumacher - 😆 308
*Pilotos em atividade
Equipes com mais títulos na F11) Ferrari - 152) McLaren - 123) Mercedes - 94) Williams - 75) 😆 Lotus - 5
Créditos das imagens
[1] GNU Free Document License / Wikimedia Commons
[2] Bob Sanderson's / Wikimedia Commons
[3] Lothar Spurzem / 😆 Wikimedia Commons
[4] Domínio Público / Wikimedia Commons
[5] Paul Lannuier / Wikimedia Commons
[6] Mark McArdle / Wikimedia Commons
[7] Jake Archibald / 😆 Wikimedia CommonsPor Adriano LesmeJornalista