Cinquenta e três anos de história e agora 1500 edições.
PLACAR, a revista esportiva mais longeva e tradicional da América Latina lançou nesta quarta-feira, 7, mais um exemplar histórico, de colecionador.
A publicação de junho celebra a arte dos encontros promovidos por PLACAR e traz na capa duas lendas do Palmeiras: Ademir da Guia, de 81 anos, o maior dos ídolos alviverdes, e Dudu, 31, o craque da chamada "Terceira Academia", que caminha firme para bater o recorde de títulos do Divino.
A revista já está disponível$5 minimum deposit online casinodispositivos iOS e Android, e chegará em$5 minimum deposit online casinoversão impressa às bancas de todo o país a partir de sexta-feira, 9.
A conversa entre o divino e o infernal aconteceu no Palazzo Verde, um museu dedicado aos 109 anos de história do Palmeiras, localizado$5 minimum deposit online casinouma antiga propriedade do Conde Francisco Matarazzo,$5 minimum deposit online casinofrente ao velho Palestra Itália, atual Allianz Parque.
Eternizado$5 minimum deposit online casinotexto$5 minimum deposit online casinonossa edição 1500, o papo entre as lendas de diferentes gerações será exibido na íntegra, na sexta-feira, 9, a partir das 17h, na PLACAR TV – clique aqui e inscreva-se no canal.
"Até agora não caiu a ficha de tudo que estamos construindo, é uma história bonita.
Assim como o seu Ademir já escreveu a história dele, e se passaram 50 anos e até hoje ele é lembrado, acho que só vou saber a dimensão do ídolo que me transformei para a torcida palmeirense no futuro", afirmou Dudu.
Octogenário, completamente lúcido, e ainda$5 minimum deposit online casinoatividade, pois costuma rodar o interior paulista para bater uma bola com a equipe de masters do Verdão, o velho ídolo de cabelos brancos rejeitou qualquer tipo de ciúme com a possibilidade de ter suas marcas superadas.
"É bom para mim, pois meu nome segue sendo falado depois de tanto tempo.
Logo logo o Dudu vai me passar$5 minimum deposit online casinonúmero de títulos, isso é importante, um sinal de que o Palmeiras segue ganhando e nossa torcida está contente", afirmou Ademir.
Para além da reportagem de capa, a PLACAR 1500 propõe uma viagem por nossos arquivos e transcreve os textos de encontros históricos, como os de Pelé com seu eterno parceiro, Garrincha,$5 minimum deposit online casino1980, com Neymar,$5 minimum deposit online casino2010.
Há ainda a "descoberta" de Ronaldinho Gaúcho, com apenas$5 minimum deposit online casinosete anos,$5 minimum deposit online casinouma entrevista com seu irmão, Assis, então revelação do Grêmio, e um encontro de gênios na mesa do bar, estrelando Falcão, Sócrates, Reinaldo e Zico.
No fim da edição especial, uma seleção de 30 capas marca cinco décadas de encontros incríveis.
Boa leitura!Carta do editor:
É PRECISO APONTAR O DEDO PARA OS RACISTAS
A vida não é brincadeira, amigo/ A vida é a arte do encontro/ Embora haja tanto desencontro pela vida.
" Foi com esse mote, extraído do "Samba da Bênção" de Vinicius de Moraes e Baden Powell, que PLACAR decidiu celebrar esta histórica edição 1 500 ( a 1 000, como não poderia deixar de ser, foi ancorada por Pelé).
É marca que nos emociona.
E poucas reuniões seriam mais interessantes do que a do divino Ademir da Guia – personagem contumaz dos primórdios da revista – com Dudu, talvez o nome mais simbólico do Palmeiras dos anos 2020, vencedor imparável.
Não por acaso decidimos levá-los para a capa.
Eles são a locomotiva a transportar, com pompa e circunstância, outros fenomenais pares (e trios, e quartetos.
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) que passearam por nossas páginas desde 1970.
Mas, como a vida não é brincadeira, e haja desencontro pela vida, alguns dias antes de enviarmos a revista para as bancas e para as casas dos assinantes, o mundo ficou chocado – mas não surpreso, infelizmente – com mais um episódio de racismo contra um outro Vinicius, o Vinicius Jr.
, atacante do Real Madrid e da seleção brasileira.
Numa partida contra o Valencia, pelo Campeonato Espanhol, ele foi covardemente xingado por torcedores que o chamaram de "macaco", antes, durante e depois da partida.
Corajoso, ele protestou ainda$5 minimum deposit online casinocampo, chamou o juiz que o expulsara depois de um entrevero com os adversários e apontou o dedo para os criminosos.
Depois, foi às redes sociais para deixar claro o que ocorrera.
"Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira.
O racismo é o normal na LaLiga.
A competição acha normal, a Federação também e os adversários incentivam.Lamento muito.
O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas.
Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista.
Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas.
E, infelizmente, por tudo o que acontece a cada semana, não tenho como defender.Eu concordo.
Mas eu sou forte e vou até o fim contra os racistas.
Mesmo que longe daqui.
" Houve comoção global, e apenas os estúpidos não defenderam o craque brasileiro.
PLACAR, desde sempre, esteve do lado do respeito ao ser humano, contra o preconceito e a xenofobia, agressões que mancham o futebol.
É simples: a vida é a arte do encontro, e tudo o que for na contramão dessa afirmação deve ser rechaçado.Vinicius Jr.
pode ter deflagrado, de vez, um extraordinário movimento para que o ódio seja chutado para longe.
É postura inegociável, com a qual caminharemos nas próximas 1 500 edições.